capitulo 19

O elevador chegou ao térreo e os dois saíram...

zac- Vamos 

com

 o meu carro, depois 

eu

 te trago de volta. – ele disse enquanto a abraçava de lado. – Pode ser?

van- Beleza... – ela sorriu. 

Ele destravou o carro e os dois entraram, foram saindo e depois de menos de dez minutos chegaram ao lugar, era um desses barzinhos que tocavam pagode e musica ao vivo, a banda já estava se arrumando pra tocar, ela olhou no relógio e viu que eram sete e quinze da noite.

van- O que achou? – ela disse enquanto sentavam.

zac- É bastante animado... – sorriu enquanto sentava ao lado dela. – Nunca tinha reparado aqui.

van- Hum... – ela sorriu enquanto se aproximava e roçou os lábios. – Quero beijinho... – fez um biquinho e ele sorriu, beijando-a em seguida.

Parecia um sonho, os dois ali, naquele lugar divertido,  vanessa era tudo de bom.

zac- Vamos pedir? – ele sorriu, dando selinhos nela.

van- Aham... – ela assoviou e não demorou a que um senhor barrigudo viesse atendê-los. – Olá! – ela sorriu. – Me trás uma porção de pasteizinhos, e um Chopp.

- E o senhor? – ele perguntou para zac.

zac- Me trás um Chopp. 

O senhor assentiu e saiu.

van- Você vai adorar o Chopp daqui, é uma delicia. – dando um selinho nele.

Os pedidos não demoraram a chegar, eles comeram enquanto curtiam o show de uma banda de pagode, em meio a beijos e carinhos. Ele não podia imaginar que vanessa fosse tão divertida, tão aberta, bem humorada, completamente diferente de Lily, que era totalmente o contrario.

van- Aqui tem karaokê também... – ela disse enquanto comia um pastelzinho.– Mas é só as quintas e sextas... – deu de ombros.

zac- E você gosta de cantar? – ele ergueu a sobrancelha e ela assentiu com os olhos brilhando.

van- Eu gosto, e você? – ela perguntou.

zac- Eu não canto muito bem... – ele suspirou. – Se eu for jogar karaokê, além de perder eu levo vaia, muita vaia. – riu.

van- Que bobinho. – ela disse contrariada. – Da próxima vez que viermos aqui, vai ser em um dia que tem karaokê. E nós vamos cantar juntos

zac- Não vai ter graça, por que você vai ganhar de lavada... – ele disse repreensivo.

van- 

Eu

 não ligo. – ela apenas moveu os lábios.

O telefone dele começou a tocar. Ele suspirou ao ver que era Lily, enchendo o saco.

 

van- Atende, é melhor... – vanessadeu de ombros enquanto comia mais um pastel.

Ele atendeu.

 

zac- Oi Lily.

lily- Coelhinho, cadê você? – ela disse 

com

 voz manhosa.

zac- Estou com uns amigos. – mentiu. vanessa prendeu o riso. Agora além de demente, era chifruda!

lily- Que amigos? – ela disse invocada. – Eu os conheço?

zac- Não, não conhece... – ele disse impaciente. – São uns clientes...

lily- Que horas você vai voltar?

 

zac- Não sei, daqui a pouco eu chego... – ele sorriu pra vanessa, que fazia umas caretas. – Olha eu tenho que desligar, o sinal tá péssimo.

lily- Ok, não demora Baby Blue. – sorriu. – Beijos!

 

zac- Até, bye! – desligou.

vanessa começou a rir baixinho, depois tomou um gole de Chopp pra afogar o riso.

van- Até que não é fácil enganar ela... – disse dando outro beijo nele.

zac- Você deve estar me achando um crápula... – ele suspirou. – Mas eu estou estressado com a minha vida.

van- Porque não se separa? – ela disse erguendo a sobrancelha. – Dá pra ver a léguas de distancia que essa loira não é mulher pra você...

zac- Eu sei que ela não é mulher pra mim... – coçou a nuca. – Mas não posso me separar dela.

van- Porque, ela está gravida? – ela perguntou fazendo um coque com uma caneta e depois se abanando. – Se estiver, pensão existe. – riu.

zac- Não, quem dera fosse isso. – ele riu sem humor. – Mas meus pais nos querem juntos desde que éramos pequenos, eu acho que eles podem ter um infarto se eu disser que não quero mais nada com a Lily. – rolou os olhos. – Fora os pais dela, que são insuportáveis.

van- Nossa, que chato. Se eu fosse você fugia. – arregalou os olhos.

zac- Eu já pensei nisso varias vezes, mas eu não sou mais um adolescente... – tomou um gole da sua bebida. – Tenho responsabilidades.

van- Por essas e outras que não quero me casar tão cedo... – olhando as unhas.

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