Capitulo 187

Sami- isso mesmo que você escutou. – sami cruzou os braços. – Eu ando muito enjoada e minha menstruação já está atrasada há um bom tempo. – zac fez careta.

Zac- Não pode ser sami. – ele bufou.

Sami- Não pode ser por quê? – ela perguntou. – Nossa relação intima era bem saudável querido, e perdi as contas de quantas vezes transamos sem proteção. – zac passou a mão no rosto e sentou na cadeira. Não podia ser.

Zac- E você tem certeza disso?

Sami- Certeza eu não tenho. – ela rolou os olhos. – Mas minha mãe falou que eu estou com todos os sintomas. – sorriu. – Amanhã vou fazer um exame de sangue pra ver no que dá.

Zac- Então você também pode não estar? – ele disse como se estivesse vendo uma luz no fim do túnel.

Sami- Não pensa isso. – ela deu de ombros. – Eu estou sim, vamos torcer... – ele a interrompeu.

Zac- Torcer? – ele arregalou os olhos. – Você só pode estar maluca. Se você estiver realmente grávida, fique tranquila por que eu vou cuidar de tudo, e vou lhe dar todo o apoio que precisar com a criança. Mas torcer pra isso acontecer já é demais, eu... – ela o interrompeu.

Sami- zac... – ela foi até ele. – Não vê que isso é coisa do destino? Nós dois estamos predestinados, você vai ver que eu vou te fazer muito feliz e... – dessa vez ele a interrompeu, confuso.

Zac- Você vai me fazer feliz? – ele disse franzindo a sobrancelha.

Sami- É. – ela disse, com um sorriso enorme. – Você disse que iria me apoiar e iria voltar comigo. Não é? – mordendo o lábio.

Zac- Não, espera aí. – ele riu de leve. – Você entendeu errado. Eu disse que iria apoiar você com o bebê, e eu realmente vou apoiar, não vai faltar nada a essa criança e ela terá tudo o que precisar. Mas eu não vou voltar com você por causa disso. – ele deixou claro.

Sami- zac. – ela engoliu o seco. – Não pode me deixar assim. – ela apontou pra própria barriga. – Minha mãe não vai gostar nada. Eu não posso criar um bebê sozinha, não é justo! Eu preciso de você, será que pode esquecer essa vadia da vanessa e pensar no seu filho que vai vir?

Zac- Essa vadia a qual você se dirige não criou apenas um, mas DOIS filhos, sozinha! Eu não precisei me casar com vanessa pra ser um bom pai pros meus filhos. E eu a amo demais pra perdê-la outra vez por conta disso.

Sami- Então quer dizer que você vai me deixar sozinha nesse estado? – disse sem emoção.

zac- Vou apoia-la no que você precisar, mas voltar com você por esse motivo, não mesmo. – ele enfatizou.

Sami- vanessa vai odiar saber que você vai ter um filho comigo. – a loira sorriu abertamente. Zac engoliu o seco, realmente vanessa ficaria irada.

Zac- Ainda não sabe se está gravida. – rebateu.

Sami- Ela vai te deixar pomposo. – sami piscou, ignorando o que ele disse.

Zac- Não me importa, ela pode até terminar comigo. Mas nós dois não temos mais volta sami. – ele negou com a cabeça, deixando sami séria. – Me ligue pra avisar o resultado do seu exame. – ele suspirou, guardando os papéis. Aquela noticia tinha lhe deixado tenso. Se tinha algo que ele não queria agora era uma gravidez de sami. Se pelo menos fosse vanessa. Mas sami? Que merda.

Sami- Você vai receber minha ligação querido. E eu tenho certeza que vai ser pai de novo. – ela sorriu abertamente enquanto ele passava o fax. – Imagina se eu estivesse grávida e a sua mulherzinha tivesse me feito abortar o nosso filho? – se fez de vitima. – O que você iria fazer?

Zac- Por que será que eu não acredito que vanessa tenha te batido sem nenhum motivo? – ele perguntou, a encarando, ela ficou um tanto desconcertada. – Olha sami, eu vou perguntar pra ela o que aconteceu aqui. E eu espero mesmo que não tenha acontecido nada demais. – ele disse sério.

Ela engoliu o seco.

Sami- melhor eu ir embora. – ela pegou a bolsa que estava na cadeira. – Pelo jeito você está completamente enfeitiçado por essa mulher. – negou com a cabeça. – Não entende que ela é uma cobra?

Zac- Eu acho que é melhor você ir embora mesmo. – ele disse ignorando as últimas duas frases.
Sami negou com a cabeça e saiu pisando firme, ela teria que dar um jeito naquela situação. Ainda não podia acreditar que ele tinha lhe dado um fora mesmo sabendo da suposta gravidez. Merda! Estava ficando sem nenhuma opção e tinha que ser inteligente.

Vanessa estava dando o jantar aos gêmeos, tinham chegado em casa há um bom tempo e ela ainda estava um pouco nervosa.

- Mamãe, eu não quero mais. – austin disse com um biquinho de choro.

Van- Você não comeu nada meu filho. – olhando o prato dele e vendo a macarronada quase toda. – Come mais um pouquinho.

- Não quero. – disse começando um choro. Vanessa suspirou e o pegou no colo.

Van- Meu filho, você está ardendo em febre. – ela disse preocupada, com a mão no pescoço dele. – Droga! – subiu as escadas e foi atrás de um termômetro. – Tá bebê, não mexe o braço ok? – disse após colocar o termômetro embaixo do bracinho dele.

Gabriel apareceu e sentou ao lado da mãe na enorme cama, pegou o controle e ligou a TV.

Van- Comeu tudo Biel?

- Comi. – ele assentiu. – Mãe? – vanessa o encarou. – Você deveria ter batido a cara da tia sami no chão, eu nem ia ligar.

Vanessa riu.

Van- Não fale bobagens. –vanessa suspirou e tirou o termômetro, se espantando. – Trinta e sete?! – o pequeno levantou a cabecinha e ela sorriu. – Vai ter que tomar memédio. – ela disse se levantando e ele fez um biquinho.

- Não quero. – ele disse aos prantos.

Van- Tem que tomar meu amor, senão o bebê vai ficar dodói e não vai poder brincar amanhã. – disse abrindo a gaveta da cômoda e pegando uma caixa de medicamentos.

- Mas é ruim mamãe. – ele disse coçando o olhinho.

Van- Tem gosto de morango meu filho, é gostoso. – pegando o frasco de remédio que o pediatra tinha receitado contra febre e dores no corpo. Abriu e botou uma quantidade na tampinha. – Toma.

- Não! – disse com birra.

Van- Austin, eu estou falando pra tomar! – ela disse e levou a tampinha até a boca dele. – Toma. – ele tomou e fez um bico, ensaiou uma careta, mas não a fez pelo remédio ser doce. Não significada que era gostoso, mas era doce. – Viu? Não é gostoso?

- Não. – ele negou com a cabeça estendendo os braços. Vanessa o pegou no colo e sentou na cama, se apoiando na cabeceira.

- Quero tutuca, me dá? – ele a olhou.

vanessa o analisou, estava tão bom ele largando o peito, mas não podia dizer não com aquela carinha chorosa.

van - Ok, mas só agora, tá filho? – ele assentiu e ela desceu a blusa e o sutiã, o pequeno começou a mamar. – Filho pega o cobertinha do seu irmão pra mamãe?

- Ah não... – ele fez um biquinho, com preguiça.

Van- Anda logo!

Ele se levantou e foi até o quarto ao lado, logo voltou com a cobertinha de austin. Vanessa estava preocupada, ele estava muito quente.

Zac- vanessa? – ouviu a voz de zac, lá de baixo.

Van- Tou aqui em cima amor. – ela disse, um pouco alto pra que ele ouvisse.

- PAPAI! – Gabriel disse se levantando e correndo porta afora. Alguns minutos depois zac aparece, com Gabriel no colo.

Zac- Oi princesa. – ele deu um sorriso de canto e pôs o filho em pé na cama. – O que houve? – perguntou preocupado, lhe dando um selinho.

Van- O austin está com febre. – ela disse e ele sentou e acariciou a costinha do filho.

Zac- Quantos graus? – ele perguntou, vendo quanto o pequeno estava quente.

Van- Trinta e sete. – suspirou. – Resolveu tudo lá? – ele assentiu tirando a gravata. – Amor depois nós precisamos conversar.

Zac- Sim, eu tenho algo pra falar. – disse passando a mão no rosto. Estava começando a suar frio.


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