CAP 83

Zac- Nossa, faz muito tempo que eu não sabia o que era comer vendo TV. – ele disse tomando um gole de coca.

Van- Não come vendo TV na sua casa? – ela estranhou.

Zac- Lily é um saco, ela não gosta de fazer refeições fora da mesa, e quando eu não como em casa, almoço fora, enfim.

Vanessa riu.

Van- Tadinho do bebê. – apertou as bochechas dele. – Você só está comendo por que quer... Estou falando comer na mesa. – explicou-se fazendo-o rir.

Zac- É uma tentação comer com você do lado, só de lingerie. – ele a analisou e ela sorriu. – Você malha não é?

Van- Às vezes. – ela deu de ombros. – Quando não estou com preguiça sempre vou à academia do meu amigo.

Zac- Que amigo? – ciumento.

Van- O Brunão, ele é super legal e me deixa usar a academia de graça. – dando uma ultima garfada. – Eu e a Ashley.

Zac- Abre o olho com esse Brunão. – murmurou com cara de poucos amigos.

Van- Ah amor... – rolou os olhos. – Que bobeira. – se levantou.

Zac- Bobeira nada... – ele a observou se levantar.

Van- Bobeira sim... – se apoiou nos joelhos e pincelou o nariz dele. – Vai tomar banho rapidinho, que depois eu vou. Enquanto você toma eu lavo a louça.

Zac - E não vai tomar banho comigo? – murmurou sedutor.

Van- Não.

Zac- Por quê? – com um biquinho.

Van- Porque eu estou dizendo que não. – pegando os pratos e copos sujos e os organizando para levar para a pia. – E quem manda na nossa relação sou eu.

Zac- Ah amor, vamos dar só mais uma... – ele deu um sorrisinho.

Van- Não, você pode muito bem se masturbar. – ela saiu desfilando só de lingerie. – Chega de sexo bebê, temos que trabalhar. – berrou da cozinha. 

Zac- Ai vanessa... – reclamou para si mesmo e passou a mão no rosto. Pior que ela estava certa, se fosse fazer amor com ela de novo não sairiam de lá tão cedo, e tinham que trabalhar.

Tomou um banho em tempo recorde, se vestiu com pressa e a encontrou terminando de enxaguar os talheres.

Era uma visão extremamente excitante, ela apenas de lingerie se balançando pra lá e pra cá, parecia que estava cantando, se aproximou dela de fininho.

Van- Vivo sozinho pensando em você... – ela cantava distraída. – Vejo imagens retratos de nós, olho pra espelho sinto o meu coração... Ouço baixinho o som da sua voz, dizendo que é sobrenatural esse amor fora do normal... – ele a abraçou por trás fazendo-a se assustar. – Ai zac, quer me matar? – riu. – Nossa você só passou por baixo do chuveiro né? Que banho mais rápido foi esse?

Zac- Nem vem. – ele sorriu. – Continua cantando meu amor... Eu adorei sua voz.

Ela sorriu e desligou a torneira, se virou de frente pra ele e ficou na ponta dos pés. 

Van- Dizendo pra mim que sou o seu astral... E esse amor que está em mim é tão real... – sorriu. –Eu viajei no seu olhar, no seu sorriso nos teus segredos, eu descobri o que é amar, pelo toque dos seus beijos... – olhando nos olhos dele com os olhinhos brilhando, ele sorriu. Os dois começaram a dançar, de leve. – Eu viajei no seu olhar nos seu sorriso nos teus segredos, eu descobri o que é amar, pelo toque dos seus beijos... – ele a beijou e ela correspondeu com ganas, depois de um pouquinho ela sapara. – Amor, não... Nós temos que trabalhar. – riu enquanto se esquivava.
esquivava.

Zac- Merda, maldito trabalho. – ele bufou.

Van - Ruim com ele, pior sem ele. – Ela piscou. 

Zac- Pior que é. – pôs a mão no rosto. – Mas eu adorei ver você se declarando pra mim em forma de musica. – ele sorriu.

Van- Não me declarei pra você. – ela fingiu descaso. Ele riu. – É só uma musica ué.

Zac- Sei... Canta muito bem neném. – deu um selinho demorado.

Van- Você acha? – ele assentiu. – Obrigada. – mordeu o lábio.
lábio.

Zac- De nada. – apertou o nariz dela. – Vai lá que eu seco e guardo esses pratos.

Van - Ok, eu não demoro.

Vanessa saiu e zac colocou tudo na secadora, depois guardou. Não demorou e os dois já estavam a caminho da empresa outra vez, pararam na farmácia para que vanessa tomasse uma pílula anticoncepcional instantânea (a famosa pílula do dia seguinte).

Zac- Você vai ficar com uma copia da chave do apartamento. – ele disse enquanto saiam da farmácia, ela assentiu com os olhinhos brilhando. – Pode ir pra lá sempre que quiser.

Van- Posso dormir lá? 

Zac- Claro que sim meu amor, que pergunta, ele é seu. – ele riu. – Sabe vir sozinha?

Van- Sei sim! Eu posso trazer a Ashley comigo?

Zac- Pode sim... Mas nada de festinha viu?

Van- Ah cortou meu barato. – disse rindo, ele negou com a cabeça. – E quando vai vir ficar comigo? – ela mordeu o lábio. 

Zac- Sempre que eu puder meu bem, vou tentar dar uns perdidos na Lily pra ficar mais tempo com você.

Ela assentiu sorrindo satisfeita.

A semana passou rapidamente, era sábado e Ashley e vanessa estavam no shopping gastando dinheiro.

Zac tinha lhe dado um cartão com um limite altíssimo, e as duas estavam fazendo a festa.

Ash- Ai meu Deus, como é bom ser rica! – Ashley riu enquanto olhava umas roupas de uma loja caríssima. – Olha que blusa foda! Vamos entrar aqui.

Van- Vamos! – as duas entraram na loja e logo uma magricela rabugenta vem atendê-las.

- Em que posso ajuda-las? – disse com um sorriso falso.

Van - Pode me dizer o preço dessa blusa dourada? – vanessa perguntou apontando.

A vendedora a encarou e a olhou de cima a baixo, sem tirar o sorriso falso.

- É muito cara. – foi apenas isso que ela disse.

Van- Não estou perguntando se é cara querida, estou perguntando quanto é! – disse no mesmo tom.

- Trezentos e noventa reais. – disse balançando o pé impaciente. – Acho que você não teria como pagar esse preço em uma única blusa.

Vanessa ficou surpresa, qual é? Tinha ouro naquela blusa? Apesar da surpresa não deixou transparecer.

- Esse é o seu caro? – riu. – Pois bem, eu vou leva-la. 

A mulher arregalou os olhos e assentiu.

Van- Pode empacotar, por favor, queridinha? – disse com a expressão seria.

- É claro, me acompanhe, por favor. – disse com um suspiro. 

Van - Acha que cabe em você? – vanessa sussurrou enquanto caminhavam.

Ash- Eu tenho certeza que sim! – disse com os olhinhos brilhando. –Vanessa sua louca é cara demais, não precisava!

Van- Não quero saber, enquanto o zac  não me assumir esse vai ser o castigo dele, me encher de luxo! – deu um risinho malicioso.

A vendedora empacotou e vanessa efetuou o pagamento, a mulher ainda a encarava sem reação. 

- Obrigada e volte sempre. – disse entregando a sacola.

Van- Ah vou voltar, mas não vou comprar nada com você, sua magrela! – pegou a sacola e saiu deixando a vendedora irritada.

Ash- Dulce você não vale nada! – disse rindo enquanto saiam da loja. – Você é a melhor!

Van- Ninguém me humilha! – cuspiu. – Aqui está sua blusa, ela é linda! – sorriu entregando a sacola.

Ash- AAAA morena, valeu! – a abraçou de lado. – Ai meu Deus, que sorte você tem, um gato daqueles, cheio do dinheiro, que te banca em tudo vanessa, puta que******. Vamos trocar de lugar!

Van- Não mesmo. – disse com os olhinhos brilhando. – Eu o amo, e você sabe. – ela sorriu. – Mal vejo a hora de casar com ele e viver feliz pra vida inteira.

Ash- Não vai demorar, ele já comprou até a casa de vocês! Vê se pode, se um homem me desse um apartamento daqueles, um cartão desses e sexo ardente não precisava nem casar, já estava ótimo pra mim.

Van- Mas eu não quero só isso, não quero ser a outra a vida inteira. E ele sabe.

Ash- Ok amiga, eu sei... E ele não vai aguentar a loira burra lá por muito tempo. Vamos ali, olha que coisa fofa... – mostrando as roupinhas de bebê. Vanessa sorriu.

Van- Acho que o zac não quer ter filhos comigo... – mordeu o lábio.

Ash- Por quê?

Van- Não sei, a gente fez amor sem proteção, e ele ficou muito nervoso apenas com a ideia de eu ter engravidado.

Ash- Ah amiga, mas releva não é? – a loira dizia olhando a vitrine. – Faz pouco tempo que vocês estão juntos, ele pode querer esperar um pouco mais, vai ver ele só quer quando já estiver livre da coelha.

Van- Você acha? – vanessa murmurou.

Ash- Mas é claro que sim amiga. – piscou.

Van- É, você tem razão. Vai ver isso é coisa da minha cabeça. – ela negou rindo. – Vamos comer alguma coisa? Estou morrendo de fome.

Ash- Vamos sim. – Ashley assentiu.