CAP 101

Entraram no avião e se acomodaram.

Van - Amor, que horas que a gente vai chegar? – ela perguntou sorridente.

zac - Bom, agora são onze... – olhando no relógio. – São oito horas de voo... Bom vamos chegar lá as 19hrs00min no horário daqui e lá serão... – pensativo. – 22hrs00min. – concluiu com um sorriso.

Van - Nossa... – ela arregalou os olhos. – Tudo isso?

Zac- Tudo isso... – ele riu encostando os lábios em um beijo calmo. Ela sorriu e correspondeu ao beijo. Depois de alguns segundos separaram com um selinho e viram um garotinho de mais ou menos seis anos em pé na cadeira da frente os encarando.

- Que nojento... – o pequeno fez uma careta enquanto mastigava um chiclete.

Van - Sai daqui seu pirralho. – vanessa deu o dedo pra criança que ficou espantada.

Zac- Vanessa ! – disse abaixando o dedo da morena , repreensivo. – É uma criança.

A morena deu de ombros, odiava criancinhas, principalmente criancinhas intrometidas, na verdade ela não gostava de criança de jeito nenhum.

- Você é chata! – o garotinho deu língua sem parar de olha-los.

Van- E você também é chato! – ela disse cruzando as pernas e ficando na posição do índio na poltrona. – Não tem nada que ficar bisbilhotando os outros.

Zac- Vanessa você é louca... – zac começou a rir e ela se aconchegou no peito dele, dando língua para o pestinha que ainda os encarava balançando a cabeça pra lá e pra cá.

Uma mulher muito bonita por sinal se aproximou.

- Raimundo, sente direito querido. – disse ao menino enquanto colocava a bagagem de mão na parte de cima da poltrona.

Zac a encarava fixamente, o que deixou vanessa um tanto irritada.

- Bom dia. – a mulher os cumprimento arrumando o filho na poltrona. Os dois sorriram vanessa fez com falsidade.

Van - Para de olhar pra essa mulher! – ela sussurrou batendo no braço dele que fez um biquinho de dor.

Zac - Ai benzinho... – acariciando o braço . A morena o olhou com raiva, e cruzou os braços olhando a janela. – Eu não estou olhando princesa.

Van- Tá sim, você estava olhando pra ela como se ela fosse uma rainha! – emburrada.

Zac- vanessa, isso é ridículo... – ele disse. – Não vamos estragar nossa viajem por essa besteira meu amor.

Van- Pra você, é besteira, pra mim não.

Zac- Ok, então me perdoa... – ele sussurrou no ouvido dela a beijando no ombro. – Eu só tenho olhos pra você. – ele garantiu sem parar de beijar-lhe o ombro.

Ela o encarou com um biquinho.

Van - Jura? – disse o abraçando outra vez e lhe cheirando o pescoço.

Zac- Juro sim amor... – ele riu lhe dando um selinho. – Fica linda quando está com ciúmes. – apertou o nariz dela.

Van- Eu não estava com ciúmes. – deu de ombros.

Zac- Então o que foi isso? – encarou achando graça.

Van- Não sei, você estava olhando pra essa velha, e eu não gostei! – ela sussurrou.

Zac- Que maldade vanessa... – rindo. – Ela nem é tão velha, deve ter uns trinta e nove... Está com tudo em cima... – a provocando. Ela lhe deu um pedala forte. – Ai! – acariciou a cabeça. – É brincadeira sua estressada.

Van- Brincadeira é? – ergueu a sobrancelha e ele assentiu com um sorrisinho e sentiu seu celular vibrar.

Zac – Espera aí meu amor... – olhando o visor, era um numero desconhecido. – Alô.

Lily - zac? – ele reconheceu a voz da esposa e suspirou.

Zac- O que foi Lily ? – Ele disse e vanessa rolou os olhos, entediada.

Lily- Você já está na França?

Zac- Como eu vou estar na França se sai dai não tem nem duas horas? – ele arregalou os olhos, quanta burrice. – Estou no avião, estamos esperando levantar voo, daqui a alguns minutos decolamos.

Lily- Ah tá, zac , o Rupert está super triste por que você não quis nos levar. – ela disse chorosa. – Ele não quer comer. Se o meu filho morrer eu vou à França te matar.

Zac- Lily, pelo amor de Deus... – ele suspirou. – Esse cachorro não tem nada, o que ele tem é frescura no****– disse simples.

Lily- Claro que não! – ela berrou e ele afastou o telefone do ouvido, assustado. – Ele é sensível está bem?

Zac- Para de gritar no meu ouvido crlh!

Lily- Você está me maltratando zac! – ela gemeu. – Está tratando a mim e ao nosso filho mal.

Zac- Olha Lily, eu não estou com paciência pra discutir com você por telefone... Alias de onde é que você está ligando? Aqui apareceu numero desconhecido.

Lily- Como de onde? – ela arregalou. – Estou ligando da casa da minha mãe, Zac Efron, SUA SOGRA! Por um acaso não tem o numero da minha mãe no seu celular? – ela berrava histérica.

Zac- Não, eu não tenho. – ele disse dando pouco caso.

Lily- Que droga zac! – a loira estava vermelha pela raiva. – Você está me tratando como um monte de merda!

Zac- Não vem com drama Lily, eu preciso desligar.

Lily- ESPERA! – berrou.

Zac- O que?

Lily - Passa para a Vanessa Hundgens... – disse ela andando de um lado para outro. – Eu quero falar com essa vadia!

Zac- Quer falar o que com a vanessa? – ele perguntou e vanessa o encarou encucada. O que a senhora chifres queria com ela?

Lily - Não é da sua conta, eu quero falar com ela agora!

Zac- Não. – ele rebatou. – Não tem motivo nenhum pra você falar com a vanessa.

Van- Me deixa ver o que ela quer... – a morena sussurrou o encarando.

Lily- É CLARO QUE TEM MOTIVO! – rolou os olhos. – Passa pra ela!

zac encarou a morena que sorriu pegando o celular.

Van- Sim senhora efron. – a morena disse educadamente.

Lily- Escute aqui uma coisa que eu vou lhe falar! – Lily resmungou. – Você não ouse acasalar com o MEU marido! – enfatizou. – Você está entendendo o que eu estou falando?

Vanessa prendeu o riso e encarou zac que tentava entender a conversa pelas reações da Morena .

Van- Bom eu não posso prometer nada... – a morena disse com um sorriso irônico nos lábios.

Lily - Pois isso é uma ordem! Senão quando chegar de volta será uma pirralha desempregada.

Van- É mesmo? – riu. – Olhe eu estou apenas fazendo o meu trabalho senhora... – pôs a mão no peito, fazendo cara de ofendida. – Eu sinceramente não sei do que a senhora está falando e...

Lily- LARGUE DE SER CINICA! – berrou. – Eu sei que está se fazendo de coitadinha por que está na frente dele, mas não pense que você vai se dar bem Vanessa Hundgens!

Vanessa fechou os olhos tentando de tudo para chorar ali, ficou pensando em coisas tristes, quando seu cachorro morreu, ou quando seu Hamster foi esmagado pela bicicleta de Monique.

lily - Você não passa de uma vadia, que quer dar o golpe do baú na minha família, eu quero que você suma! – Lily continuava e lhe dar um sermão.

Não demorou e a morena  já estava derramando varias lagrimas de crocodilo, enquanto abaixava a cabeça. Zac ficou desesperado ao vê-la chorando, e tomou o celular de suas mãos, ainda pode ouvir o que Lily falava.

lily- Você não passa de uma cadela mal amada que nunca será como eu... – Lily repetia. – Tem inveja de mim... – o loiro arregalou os olhos.

Zac- Lily! – ele disse repreensivo. – Quantas vezes eu vou ter que dizer que eu não quero você faltando com o respeito a vanessa? – a morena o abraçou dengosa enquanto enxugava suas lagrimas.

Lily - Mas... – ela disse confusa e ele a interrompeu.

Zac- Olha Lily, eu não quero mais ouvir sua voz! – ele disse cansado. – Por favor, me esquece, pelo menos nesse final de semana, depois você pode me infernizar o tanto que quiser, mas agora não! – desligou na cara da loira, e depois desligou o aparelho. – Não chora meu amor... – disse beijando os cabelos da morena. – Não é verdade, nada do que ela disse é verdade. – a morena  sorriu disfarçada, muito satisfeita.

Van- Ela adora me humilhar. – disse secando as lagrimas. – Quer que eu suma.

Zac- Não ligue pra ela tá? – Vanessa assentiu. – Não vamos deixar que ela estrague o nosso fim de semana francês.

Van - Tá bom... – sorriu e os dois se beijaram com carinho.

O piloto anunciou que iriam decolar, pedindo para que todos tomassem os devidos cuidados e não demorou a que o avião decolasse.

Vanessa logo pegou no sono abraçada com zac.

Ele ficou observando encantado, sem duvida alguma estava amando aquela garota, só de vê-la adormecida já fazia seu coração dar saltos. Ficou admirando-a até que dormisse também... Ao acordar olhou no relógio e viu que já eram 15hrs35min. Tinha dormido muito, seu estomago estava quase chegando às costas de fome.

Vanessa estava acomodada na poltrona abraçando o travesseiro, ainda dormindo. Ele sorriu, e se aproximou, precisava acorda-la para que comessem algo.

Zac- Amor... – ele sussurrou devagar, enquanto cutucava de leve o braço dela, que se mexeu incomodada. – Acorda amor.

Van- O que zac? – ela gemeu sonolenta. – Já chegamos? – abriu os olhos subitamente.

Zac- Ainda não... – ele sorriu da cara de sono dela. – Vamos comer alguma coisa, já vai dar quatro da tarde no horário do brasil.

Van - Ok, eu estou com fome... – disse arrumando preguiçosamente na poltrona.

Zac chamou uma aeromoça, e logo a mesma se aproximou com um sorriso, pediram um strogonoff de frango. Não demorou que chegasse.

zac- Hum... Parece bom. – ele disse sorrindo.

Van- É, a cara tá ótima... – ela disse pegando o prato, ao sentir o cheiro sentiu uma ânsia de vomito repentina. – Oh meu Deus... Que cheiro horrível... – disse se abanando.

Zac- O que? – ele a encarou confuso. – O cheiro está ótimo, vanessa...

Van - Eu quero vomitar zac... – disse com um nó na garganta. A vontade de vomitar estava a sufocando. A aeromoça correu e lhe ofereceu um saquinho de vomito. Vanessa  vomitou tudo o que tinha comido no café da manhã, zac a olhava espantado, a aeromoça lhe ofereceu um lenço humedecido e um copo de agua. A ruiva lacrou o saquinho e estendeu a moça.

Zac- Tá tudo bem? – ela assentiu.

Van- Não se preocupe... – ela sorriu sem graça. – É que eu não sou muito acostumada a andar de avião e me embrulhou o estomago. Desculpem. – olhou os dois



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