CAP 92

Van- Como não? – ela disse encarando as flores. – Então quem foi? – pegando o cartãozinho amarelo que ali estava. O abriu e começou a ler sob os olhares atentos de zac. – Um agrado a mais bela flor que existe, és delicada, sensível e bela ao extremo, você é linda demais... David ... – ela começou a tossir e zac pegou o cartão e terminou de ler.

Zac- efron . – ele finalizou. – Que PORRA é essa Vanessa?! – apontando o cartão.

Van- Eu não sei zac... – ela engoliu o seco.

Zac- Pra que diabos meu pai está mandando flores com cartõezinhos românticos pra você?

van- EU-NÃO-SEI! – disse pausadamente. – Quer que eu desenhe? – rolou os olhos, pondo as flores em cima da mesa.

Zac- Não vai jogar no lixo, como fez com as que eu te dei? – ele disse cego de ciúmes. Não podia admitir que seu próprio pai, que por sinal nem separado de sua mãe era, ficasse dando em cima de vanessa que tinha idade pra ser filha dele, e também era sua mulher!

Van- Não zac, eu não vou jogar. – rolou os olhos. – E pode ir parando com essa sua ceninha, que eu não gosto dessas coisas!

O telefone tocou e a morena atendeu formalmente.

Van- efron's presidência. – sentando-se na cadeira.

- Bela Vanesa hundgens... – a morena reconheceu a voz, era seu “sogro”. 

Van- Senhor efron... – engoliu o seco e zac pôs o telefone no viva voz. – Como está senhor?

David- Muito bem, e, por favor, não me chame de senhor... – ele disse dando uma gargalhada rouca. Zac não estava acreditando naquilo. – Eu me sinto mais velho do que o que eu realmente sou...

Van- Imagine. – vanessa acalantou a garganta, aquela era uma situação bastante desagradável.

David - Suponho que já tenha recebido as flores que lhe mandei. – ele disse.

Van - Oh sim... São de muito bom gosto e muito lindas, não precisava se incomodar senhor.

David- Imagine, incomodo nenhum. Eu quero conversar com você qualquer dia desses, afinal temos um assunto em pendencia. – zac arregalou os olhos e tomou o telefone dela.

Zac- Papai pode ligar dentro de dois anos? – disse irritado e antes do pai responder ele desligou. – Que merda de assunto é esse? – ele bateu na mesa extremamente irritado. Vanessa  suspirou.

Van- zac, você sabe que o seu pai só vive dando em cima de mim. – ela rolou os olhos. – Ele quer algo a mais. – vermelha.

Zac- COMO É? – berrou.

Van- É... Mas eu já disse que não tem chance nenhuma, eu já estou apaixonada pelo canalha filho... O canalha pai eu dispenso. – sorriu e ele passou a mão no rosto andando pra lá e pra cá. – Mas pelo jeito ele ainda está querendo algo mais... – riu de leve.

Zac- E por que você dá corda pra ele? – perplexo. – Sabia que ele tem idade de ser seu pai?

van- Explique isso pra ele... – disse prendendo o riso enquanto observava o aspecto ciumento do loiro. – Meu amor, você sabe que eu jamais teria nenhum tipo de relação com seu pai. – se levantou. – Eu estou completamente apaixonada por você, e também tem a sua mãe. – o abraçou. – Mas também eu não posso trata-lo como se fossemos inimigos de morte. Afinal de contas eu preciso continuar trabalhando. 

Zac- Não quero ver ele perto de você. – disse a apertando mais contra ele, ela assentiu feliz por ele demostrar que se importava com ela. O telefone toca outra vez. – EU ATENDO! – disse avançando no telefone, vanessa sorriu beijando o pescoço dele. – Alô!

- Zac Efron, que gracinha foi essa de desligar na minha cara?! – o homem dizia irritado. – Onde está o seu respeito por mim moleque? – vanessa ouvia tudo prendendo o riso, afinal o telefone ainda estava no viva voz.

Zac- Foi mal pai, mas eu precisava falar com a vanessa urgente. – ele rolou os olhos.

David- E onde a vanessa está?

Zac- Foi resolver um assunto pra mim... – mentiu. – Pra que ligou?

David- Liguei pra falar com você a respeito do congresso de arquitetos.

Vanessa fez um gesto avisando que ia ao banheiro e ele assentiu. Foi rapidamente no banheiro, estava começando a se preocupar com david , não queria que esse homem ficasse no seu pé toda hora, tinha medo que essa insistência por ela pudesse atrapalhar sua relação com zac e teria que dar um jeito de cortar o belíssimo coroa. Terminou e lavou as mãos, saindo em seguida. Ao sair encontrou zac apoiado na sua mesa, pensativo.

Van- O que foi amor...? – ela perguntou mordendo o lábio. – Não vai me dizer que ainda está bolado com essa historia do seu pai? Eu já disse que eu... – ele a interrompeu.

zac - Não meu amor... Relaxa. – ele sorriu de canto. – Lembra-se da segunda vez que a gente saiu que eu disse que eu iria te levar a um lugar que você nunca esteve antes, e que você iria adorar?

Van - Bom, sim... Mas você naquele dia disse que só demoraria uma semana, e até hoje estou esperando esse tal lugar. – ela sorriu entrelaçando os braços no pescoço dele.

Zac- Meu pai foi no meu lugar, e não deu de a gente ir... – ele sorriu.

Van- zac... – a morena mordeu o lábio. – Que lugar é esse? – intrigada.

zac- Na sexta feira, você e eu vamos pra Paris.

Vanessa arregalou os olhos e ficou branca. França? Não podia ser... Aquilo só podia ser um sonho!