Capitulo 128

Vanessa soltou a respiração, não tinha como negar mesmo.

Van - Eu tou grávida papai... – disse enxugando as lagrimas e greg arregalou os olhos.

Greg ficou sem reação, não podia acreditar que Vanessa estava grávida, nunca pensou que sua filha fosse tão burra a ponto de pegar uma barriga tão nova. Estava decepcionado. Vanessa soluçava.

Greg- Quem é o pai? – ele voltou a olha-la com o olhar carregado de decepção, aquilo fez vanessa chorar mais.

Van- Meu ex-chefe. – ela sussurrou.

Greg- zac ? – ele indagou surpreso e ela assentiu. – Mas... – ele se calou e passou a mão no rosto. – E desde quando você deitava com o seu chefe vanessa?

Van- Durante um tempo, tivemos um caso... – ele passou a mão no rosto.

Greg- E ele sabe que você está grávida? – ela assentiu. – Já marcou a data do casamento? Por que eu não vou permitir que ele largue você com essa criança.

Vanessa sentiu um gosto amargo na boca, e agora, o que ela iria dizer ao seu pai? Que zac tinha uma esposa que também estava grávida? Oh meu Deus... Estava frita!

Greg- Responda!

Van- Não vai se casar comigo... – ela disse baixinho, mas os dois ouviram e se olharam.

greg- E por que não?

Van- Por que ele já é casado. – ela disse subindo o olhar para os pais, gina quase desmaia e Greg a olhava perplexo.

Greg- Você se envolveu com um homem casado? – greg perguntou se aproximando dela, que sentiu as pernas bambearem.

Van- É, eu me envolvi sim... – ela disse e em seguida sentiu um tapa forte na cara, que a fez cambalear.

Greg- Como foi capaz de fazer uma baixaria dessa menina?! – o homem dizia com a decepção exalando por todos os poros, vanessa caiu no choro novamente e pôs a mão no rosto. – Você é uma vagabunda! E agora?! – encarou vanessa que chorava, morrendo de vergonha. – Como vai ser agora?!

Van- Eu consegui um trabalho... – ela disse ainda chorando. – Vou cuidar do meu bebê, sozinha. – ela abraçou o próprio corpo.

Greg- Isso não importa, eu estou falando de honra e ele vai assumir esse filho... – greg disse. – Eu não admito que você seja mãe de um bastardo! – ele disse frio enquanto pegava a chave da caminhonete e saia.

Van - Papai, por favor, eu não quero! – disse o seguindo.

Greg- CALE A BOCA! – ele berrou. – Esse filho da mãe vai me ouvir! – dizia irado.

Van- Não... – vanessa pôs a mão no rosto.

O que menos esperava era que seu pai fosse caçar confusão com zac, não queria saber mais nada dele e greg não estava a ajudando em nada com aquele ataque de ira repentino.

Van- Mamãe não o deixe ir... – disse aos prantos.

Gina- Greg... – gina disse aflita. – Querido, se acalme primeiro... Greg não ligou e entrou na caminhonete, ligando a mesma, não iria permitir que qualquer engraçadinho usasse sua filha, fizesse um filho e a abandonasse em seguida, não mesmo! Logo sumiu de vista.

Van - Eu não estou acreditando nisso... – vanessa disse entrando pra dentro, chorando.

Gina negou com a cabeça e seguiu a filha. Greg não tinha jeito mesmo.

Vanessa subiu as escadas e entrou em seu quarto se jogando na cama em um choro doloroso.

Gina parou na porta e sentiu pena ao vê-la chorar, olhou para a barriga da filha e negou com a cabeça, como não notara antes, estava tudo tão evidente.

Gina- vanessa... – se aproximou da filha, e sentou-se ao lado dela na cama. – Não chore minha filha.

Van - Eu acho que vou ter que ir embora... – ela disse aos soluços enquanto abraçava forte seu ursinho de pelúcia.

Gina- Ir embora? – gina a encarou. – Mas é claro que não, essa é a sua casa.

Van- Eu sou uma droga de filha... – encarou gina. – Porque eu não posso ser igual a Monique?

Gina- Não diga isso, você e Monique  são muito importantes pra gente, cada uma com seu jeito. – gina a abraçou.

Apesar de vanessa ter errado jamais viraria as costas para sua filha em um momento tão delicado como aquele.

Dava pra ver que ela estava sofrendo muito. – Não chore meu bem...

Van- Eu quero morrer mamãe... Morrer.

Gina- Não diga essa besteira nunca mais! – batendo na madeira. – Onde já se viu menina... – beijou os cabelos dela. – Não chore sim? A mamãe está aqui com você.

Vanessa fez um bico de choro se acalmando aos poucos.

Van- Papai vai me bater quando voltar né? – enxugou as lagrimas.

Gina- Mas é claro que não minha filha... – suspirou. – Você sabe que seu pai não faz o tipo violento, ele só lhe bateu na cara por que está nervoso, mas quando se acalmar vai conversar com você direito.

Van- E se ele me mandar embora? Eu não tenho pra onde ir mãe... – olhando para a parede.

gina: vanessa, seu pai jamais faria isso. – a mulher secou as lagrimas dela. – Você não vai sair daqui ok?

Vanessa assentiu com um leve sorriso.

Van- Obrigada mãe... – mordeu o lábio. – E me perdoa... Eu sei que você está decepcionada comigo.

Gina- Não era o que eu queria pra você filha... – ela disse com a voz embargada. – Mas um filho é sempre uma benção. – pôs a mão na barriga da morena. – E esse vai lhe dar muitas alegrias.

Vanessa sorriu secando as lagrimas. Pra ela era muito importante o apoio de sua mãe, sentia-se de certa forma, protegida. – Está com quantos meses?

Van - Quatro... – encarando seu urso.

Gina- Vai ganhar neném em setembro... – ela deduziu contando nos dedos e vanessa sorriu nervosa.

Van- Eu acho... – mordeu o lábio.

Gina- E está fazendo acompanhamento? – perguntou com preocupação.

Van- Vou começar agora na quarta... – coçando o olho.

Gina- Ótimo... – gina sorriu. – Descanse um pouco, eu vou tentar ligar para o seu pai sim?

Van- Mãe... – gina se virou. – Obrigada por não me abandonar.

Gina- Nunca querida... – sorriu. – Jamais abandonarei nem você e nem sua irmã.

Vanessa sorriu de leve e gina lhe deu um beijinho na testa, em seguida se retirou.

Na empresa.

David- Quantas vezes eu já disse pra você me avisar das coisas? – david sentou-se a frente do filho com leve irritação. – Agora esse senhor está insatisfeito com os nossos serviços e pode até nos processar.

Zac- Pai esse tal de Epaminondas já tá caducando... – zac disse. – Ela fala as coisas e depois desfala, você pode perguntar pra todo mundo. – rolou os olhos soltando o ar.

David- Mesmo assim meu filho... –david disse. – Você precisa me manter a par dos assuntos da empresa.

Zac- Ok, foi mal. – tomou um gole de uísque. – Conversou com o Xavier?

David- Sim... Mas aquele ali não dá muita importância. – negou com a cabeça. – O negocio dele é ganhar dinheiro, dane-se a satisfação dos clientes.

Zac riu de leve.

- ME SOLTE! – ouviram a gritaria do lado de fora e arregalaram os olhos.


     Sera que vêm briga pela frente??
   Tadinha da van ne amores ...
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    Xoxoooo ....