Capitulo 130

Ash- Relaxa vanessa. – Ashley aconselhou.

- Quer ouvir os coraçõezinhos dos bebês? – a doutora perguntou sem tirar os olhos do monitor.

Van- É claro... – mordeu o lábio, respirando fundo.

- Muito bem... – a doutora configurou o equipamento e logo dava de ouvir o barulhinho alto e rápido.

Vanessa sorriu olhando o monitor. Não fazia ideia do que faria pra conseguir cuidar dos dois bebês, mas não iria abandona-los, afinal de contas os dois não tinham culpa de nada, os únicos culpados eram ela e zac, ela por ser estupida e caído na conversa dele, e ele por ser um otario, mentiroso. Passou a mão no rosto pensando em como contaria a greg a respeito do segundo bebê, seu pai surtaria... A morena começou a suar, um pouco nervosa.

- Os bebês estão ótimos de saúde. – a doutora concluiu satisfeita. – Estão no peso ideal, tamanho ideal e você não precisa se preocupar. – desligando o equipamento.

Van- Que ótimo... – deu um sorrisinho amarelo, a doutora limpou sua barriga.

- Vou te passar algumas vitaminas, que você vai ter que tomar até o final da gravidez ok? –vanessa assentiu. – Pode se trocar querida.

Vanessa se trocou e a doutora lhe passou as vitaminas e lhe tirou algumas duvidas. Em seguida deu por encerrada a consulta.

Ash- Fala alguma coisa... – Ashley disse enquanto saiam do consultório.

Van - Não sei nem o que dizer... – vanessa coçou o pescoço. – Apenas que eu estou em pânico. – sorriu nervosa acariciando a barriga. – Oh meu Deus... Eu vou ter gêmeos.

Ash- Só tenho algo a declarar... – vanessa a encarou, curiosa. – O efron tem uma puta pontaria, cara. – gargalhou e vanessa rolou os olhos. – Você tem que engolir o que disse, aquele assunto de ele ser tão lento que nem pra te engravidar servia... O cara fez um serviço e tanto. – sem parar de rir.

Van- Ao invés de ficar fazendo piadinhas sem graça alguma, poderia pensar em algo pra me ajudar não? – a morena se aproximou de Luizinho e abriu a porta.

Ash- Primeiramente você tem que contar a ele sobre os gêmeos, por que ele ainda não sabe. –vanessa riu.

Van- Não mesmo, eu não vou falar pra ele de jeito nenhum, se ele ficar sabendo não será pela minha boca... – rolou os olhos. – Já disse que não quero papo nenhum com ele.

Ash - vanessa ele tem que saber. – suspirou. – Nós não podemos cuidar dos dois... – a loira lamentou. – O que ganhamos no mercado é uma miséria amiga. Um bebê até que dá... Mais dois... – ela mordeu o lábio, preocupada.

Van- Você tem razão... – ela suspirou. – E o que você sugere? Que eu dê um deles pra alguém? – perguntou temerosa.

Ash- Mas é claro que não sua louca. – Ashley a olhou, escandalizada. – Eles são seus viu? –vanessa sorriu de leve. – Só que você precisa aceitar o dinheiro do pai deles.

Van - Eu não quero...

Van- Não é questão de querer vanessa, nós realmente vamos precisar, ou melhor, os bebês vão precisar.

Van- Não sei ash... – a morena olhou pela janela. – Eu posso arrumar outro emprego e... – ashley a interrompeu.

Ash- Mas nem sonhando. – a loira indagou. – Eu já não estou achando certo nem esse seu trabalho no mercado, quanto mais outro emprego... Vanessa, gravidez dupla é arriscada, você não pode ficar trabalhando, pode fazer mal para os bebês.

Van- E o que você sugere? Que eu fique dependendo do zac todo o tempo, eu não quero nada desse idiota!

Ash- Você tem seus motivos pra não querer, mas você vai compreender seus limitem em certa altura da gravidez, e eu te libero pra decidir... Só que a questão do dinheiro do efron é indispensável, vamos precisar muito vanessa. São quatro mil por mês, e agora com o outro bebê, vai aumentar, serão oito mil, você tem noção, temos que trabalhar meses e meses pra conseguir essa quantia.

Van- Não sei Ash, eu não queria e...

Ash- Você quer o melhor pros seus filhos? – Ashley a interrompeu e a morena a encarou.

Van - É claro que eu quero. – mordeu o lábio.

Ash- Então vanessa? – Ashley suspirou. – É para o bem deles.

Van - Eu vou pensar nisso... – ela disse e Ashley assentiu, o celular da loira começou a tocar.

Ash- Só um instantinho vagaba... – buscou o celular e atendeu sorrindo. – Oi tesão. – piscou para vanessa que já sabia que era chris do outro lado. A morena ligou o carro. – Sim... – pausa. – O que? – começou a rir. – É piada né? Puta merda. – pausa. – E ela sabe que você está me convidando? – pausa. – Que se foda mesmo... É claro que eu vou, não perderia esse circo por nada. – gargalhou. – Beleza... Tchau amor. – desligou. – Nem acredita vanessa... – rindo baldes.

Van - O que vadia? – disse prestando atenção no transito.

Ash- O chris acabou de me fazer um convite. – se recuperando. – Você nem acredita pra onde...

Van- Não me diga que para fazer um filme pornô? – arregalou os olhos, começando a rir. – Que vadia, nem me convidou...

Ash- Quem dera, foi pra um tormento, o aniversario do Rupert. – vanessa fez um bico de confusão.

Van - Eu conheço esse? – indagou.

Ash- É o CACHORRO da coelha! – gargalhando e vanessa arregalou os olhos.

Van - Aniversario do cachorro? – disse perplexa. Ashley assentiu. – Bem que eu conhecia esse nome de algum lugar.

Ash- Sim, disse que ela está organizando um super jantar pra amanhã mesmo, um JANTAR, se liga na alienação da mulher.

van- Eu hein... – disse rindo. – E é obvio que você vai zoar muito com a cara dessa anormal. – piscou.

Ash- O que você acha hein? – ashley disse. – chris falou que será um jantar na casa deles... Eu vou infernizar essa otária o jantar inteiro.

Van - Eu imagino... – a morena riu. – Queria ser uma mosquinha pra ver essa retardice, queria ver a cara do otario do zac...

Ash- Às vezes me dá pena dele cara... – rindo.

Van - Não tenha, ele merece isso e muito mais... Ele gosta de passar vergonha, se não gostasse teria largado ela. – parando no sinal. – Foda-se os dois.

Ash- Já parou pra pensar na cara dela quando souber dos seus gêmeos amiga?

Vab- Claro, uma cara de invejosa, uma cara de recalcada... Ela pode até estar grávida, mas de gêmeos eu duvido... Um cara não conseguiria fazer gêmeos em duas mulheres de uma vez, ou conseguia?

Ash- Se conseguir ele merece um troféu, -é sério cara... Trabalhar bem, ele trabalha.

Van - Para de gracinha Ashley... – vanessa grunhiu. – Vamos comer ao menos um cachorro quente, ainda temos quinze minutos e eu estou tremendo de fome.

Vanessa- Claro, meu estomago tá quase saindo pelo meu****– vanessa riu e as duas pararam na barraquinha de cachorro quente perto do supermercado.

Enquanto isso, zac chegou em casa decidido a conversar com Lily a respeito de vanessa.

Zac- Lily? – ele chamou assim que entrou na casa.

- Na piscina senhor... – uma das empregadas informou aparecendo.

Zac- Obrigado. – foi até a piscina e encontrou Lily almoçando tranquilamente, enquanto olhava uma revista. – Li. – ele suspirou.

Lily- Coelhinho! – ela sorriu feliz ao vê-lo em casa em pleno horário de almoço. – Veio almoçar com a gente?

Zac- Sim... Preciso falar algo sério com você. – ele sentou ao lado dela e a loira lhe deu um selinho.

Lily- Antes nem acredita o que aconteceu hoje... – ela disse toda feliz.

Zac- O que?

Lily- Seu filho se mexeu. – mentiu, já sabia que ele poderia desconfiar e aquilo não poderia acontecer.

Zac - Serio? – sorriu de leve.

Lily - Sim, claro... – ela sorriu amarelo.

Zac- E será que ele chuta agora? – ele perguntou esperançoso. – Me deixa ver. – tocou na barriga de Lily, e suspirou, aquela barriga não tinha indicio nenhum de bebê, era incrível como era magra e nem dura era.

Lily- Acho que ele não vai chutar não. – tirou a mão dele de sua barriga. – Sabe eu já terminei de organizar tudo para o aniversario do Rupert amanhã, já está tudo pronto! – ela comemorou.

Ele rolou os olhos disfarçadamente.

Zac- Acha mesmo que é necessário fazer um jantar para o cachorro? – ele perguntou com um sorrisinho amarelo.

Lily- É CLARO! – ela berrou e ele suspirou com a mão no ouvido.

Zac- Ok... Não precisa berrar.

Lilu- Não tem problema, mas o que você queria me falar mesmo? – a loira sorriu estonteante.

Zac - Ér... É um assunto um pouco chato sabe? – ele disse e Lily o encarou, desconfiada.

Lily- O que tá acontecendo zac? – ela perguntou.

Zac- Me promete que não vai dar chilique e vai ficar calma? – ele pediu um pouco nervoso, estava com medo da reação de Lily.

Lily- É tão sério assim? – disse tomando um gole de suco.

Zac- Muito sério, e pra você será algo desagradável. – ele coçou a nuca olhando para os lados. – Acontece que...

Lily- O que? – disse nervosa. – O que você fez zac...?

Zac- A vanessa está gravida, e eu sou o pai. – ele disse de uma vez, com os olhos fechados esperando o histerismo de lily. Mas ao contrario disso o que ouviu foi uma gargalhada alta. Abriu os olhos e viu a loira rindo. – Qual é a graça? – confuso.

Lily- Ah, adorei a piada... – disse risonha. Ele continuava a olhando sério. – Fala sério Zac Efron... – desfazendo o sorriso. Zac assentiu.

Zac- Sim... Está com quatro meses...

Lily- O QUE? – ela arregalou os olhos, com perplexidade. – COMO ASSIM ESSA PUTA DE ESQUINA ARRUMOU UM FILHO?

Zac - Não fala assim dela! – ele disse estressando-se.

Lily- Como não quer que eu fale? – nervosa, oh céus, e agora? É obvio que essa vaca tinha engravidado de proposito. – Essa maldita está fazendo de tudo pra acabar com a minha vida.

Zac - Chega Lily. – ele grunhiu. –vanessa está grávida e você vai ter que aceitar isso.

Lily- E você sabe que não é seu não é? – ela disse dando um sorrisinho obvio. Zac a encarou exausto. – É claro que essa pirralha arrumou barriga de qualquer um ali por aquele subúrbio onde ela mora. – disse enojada. – Você acha mesmo que é o pai desse bastardo?

Zac- Chega Lily! – ele levantou-se. – Não vou permitir de fale mal do meu filho!

Lily- Seu filho? – Lily riu. – Baby Blue, ela só está fazendo isso pra arrancar dinheiro de você. – disse chorosa. – Você está maltratando a mãe do seu filho por culpa dessa pirralha? É isso mesmo?

Zac- vanessa não quer meu dinheiro. – ele rolou os olhos. – E o bebe é meu filho sim, então terá os mesmos direitos do nosso filho.

Lily- Não compare meu filho com esse bastardo. – disse indiferente.

Zac- Eu já disse pra você parar com isso... – disse pacientemente. – Não me faça perder a paciência com você Lily.

Lily- É sempre assim... – a loira começou a chorar. – Você sempre acaba ficando contra mim... – disse aos berros.

Zac- Para de chorar. – ele suspirou. – A propósito, a próxima consulta do bebê eu vou junto. – ele anunciou e Lily arregalou os olhos. – Eu mesmo fiz questão de marcar para dentro de três dias.

Lily- O que? – ela disse visivelmente nervosa. – Como assim zac? Você nunca foi, pra que isso agora? E por que você marcou sem me consultar? – amarela.

Zac - Eu não fui por que você sempre marcava consultas em cima das minhas reuniões inadiáveis, dessa vez eu vou de um jeito ou de outro, eu mesmo marquei para não ter esse problema. – sorriu. – Alias... Já está com cinco meses e eu quero estar na hora de descobrir o sexo. – olhando no relógio.

Lily se desesperou, a maldita viagem que ela faria com stella para simular um “aborto” longe de zac seria na próxima semana, não era possível, e pra piorar a pirralha aparecia prenha... Oh meu Deus, precisava dar um jeito nisso, precisava conversar com stella.

Zac- Você está bem? – ele perguntou ao ver que ela estava amarela.

Ele começou a ficar encucado com a forma de lily agir sempre que falavam sobre a gravidez. Parecia que ficava mais nervosa que o normal, será mesmo que ela teria coragem de mentir sobre isso? Não era possível, ele conhecia Lily desde sempre, e nunca ela tinha lhe mentido em nada, por que mentiria em algo tão sério assim. Não, não mesmo.

Lily- Tou sim... – ela passou a mão no rosto. – Eu estou um pouquinho indisposta, se importa se eu for me deitar um pouco?

Zac- Claro que não... – ele a encarou, desconfiado. Lily lhe deu um selinho e saiu.

Ele passou a mão no rosto, se sentindo mais aliviado, até que Lily tinha reagido bem à noticia.

A loira entrou no seu quarto e trancou a porta, depois começou a andar de um lado para outro enquanto discava o numero da sogra. Não demorou e a empregada atendeu.

Lily- A stella, por favor... – dizia tremendo. A empregada foi chamar e logo escutou a voz da sogra. – stella... – sussurrou. – Eu preciso que me ajude, minha vida virou um inferno em menos de quinze minutos... – começando a chorar. – Você nem acredita stella...

Stella- Lily, se acalme querida... Respire. – a mulher pediu. – Agora me diga.

Lily- Sabe a maldita amante do zac? – Lily disse aos prantos.

Stella- O que tem ela? Pelo que eu sei já é carta fora do baralho não? – disse olhando as unhas.

Lily- Está prenha! – Lily disse histérica. – O canalha do zac fez um filho nessa pirralha stella! – soluçando.

Stella- Oh meu Deus... – stella pôs a mão na boca incrédula. Será que zac não sabia que existia algo chamado camisinha? – Mas o que o zac disse?

Lily- Ficou todo irritado ele tá crente que esse bebezinho é filho dele... Ela é uma mentirosa, essa morena encapetada!

Stella- Olha quem fala de mentirosa em Lily? – stella assoviou.

Lily- Mas é diferente! – ela suspirou. – Estou fazendo isso pra salvar meu casamento... E o pior de tudo stella...

Stella- Ainda tem mais? – espantada.

Lily- Sim... Zac marcou uma consulta pra dentro de três dias... E ele quer ir comigo ver o bebê... –

Stella pôs a mão no rosto.

Stella- Droga Lily. – ela rolou os olhos. – Enrole ele mais um pouco, a nossa viagem é na semana que vem...

Lily- Não dá stella... – ela mordeu o lábio. – Ele quer por que quer ir... Eu estou em pânico. Ele vai me abandonar stella... Ele vai ficar com ela. – aos soluços.

Stella- Chega Lily! – stella grunhiu. – Você vai dar um jeito de essa consulta não acontecer. Ouviu?

Lily- Mas como?

Stella- Não sei... – fechou os olhos. – Se vira, e quer saber? Já me meti demais nesse assunto, em toda essa confusão que você inventou.

Lily- Mas, stella... – arregalou os olhos. – Eu não sei o que fazer...

Stella- Eu também não, essa mentira que você inventou é muito complicada Lily... Eu vou precisar desligar tenho yoga em cinco minutos. Adeus! – desligou e Lily caiu no choro.

E agora? O que ela faria?

Na noite, na casa de vanessa.

A morena chegou do trabalho exausta, encontrou greg vendo jornal na sala.

Van - Oi papai... – deixando a bolsa no sofá.

Greg- Oi querida. – greg disse. – Como foi?

Van- Bom... Não é tão calmo quanto no meu outro trabalho, mas dá pra aguentar. – sentou-se com os olhos fechados, seus pés deveriam estar inchados. – Mamãe, onde está?

Greg- Na cozinha, terminando de fazer o jantar... – ele suspirou.

Van - Pai... – a morena murmurou. – Eu tenho uma coisa pra contar.

Greg- Conte minha filha... – ele a encarou.

Van - Eu vou tomar banho e depois eu digo pra você e pra mamãe... É algo muito sério.

Greg- Mas surpresas? – ironizou.

Vanessa sorriu um pouco sem graça e se levantou, subindo as escadas e indo até o seu quarto. Tirou a roupa e ficou nua na frente do espelho admirando sua barriga.

Van- Oi... – ela passou a mão de leve. – Ai é tão estranho... – mordeu o lábio sorrindo. Espalmou a mão pela barriga e sorriu ainda mais. Queria muito sentir os dois se mexendo, será que demoraria? Não via a hora. – Eu não sei o que dizer bebês... Vocês vão me encher o saco, eu não sei trocar fraldinhas cagadas... – fez careta. – Não sei cuidar de bebês... – suspirou. – Mas a mamãe já ama muito vocês dois ok? Muito... – sorriu um pouco emocionada.

Saiu da frente do espelho e entrou no banheiro, tomou um banho demorado, estava exausta e com muita fome. Terminou de tomar banho e vestiu uma blusa de alcinha e um shortinho, desceu e já encontrou os pais e a irmã jantando.

Gina- Vem filha, a mamãe já serviu você. – vanessa sentou e gina lhe deu o prato. – Come tudinho. – sorriu.

Mon- E como foi no trabalho? – Monique perguntou.

Van- Foi bom... – os três começaram a conversar enquanto comiam. Assim que terminaram de jantar greg encarou a filha.

Greg- O que tinha de tão sério pra nos falar minha filha? – ele perguntou curioso e vanessa engoliu o seco.

Gina- Ela tem algo sério pra falar? – gina indagou e greg assentiu. – O que é vanessa? É sobre o bebê?

Van - É sim... – ela suspirou, colocando uma mecha do cabelo atrás da orelha.

Greg- Pois diga. – ele disse.

Van- Eu entendo se vocês quiserem que eu vá morar em outro lugar... – sorriu de leve.

Gina- Mas que besteira é essa vanessa... – gina disse. – Diga logo é o que é!

Van - Hoje eu fui na consulta e descobri que vou ter dois bebês... Estou gravida de gêmeos. – mordeu o lábio, colocando a mão no bolso do shortinho.

Greg- Gêmeos é? – greg perguntou, para logo depois desmaiar.

Van- Papai! – a morena arregalou os olhos e o acudiu junto com a mãe e a irmã.

Gina- greg! – gina berrou, enquanto batia no rosto do marido de leve. – Vamos querido, acorde...
Aos poucos ele vai acordando, um tanto confuso. Gina o ajuda a ficar em pé e ele passa a mão no rosto.

Greg- vanessa... Que historia é essa? – ele cerrou os olhos.

Van - Pois é pai... – ela murmurou olhando as mãos. – O senhor vai ter dois netinhos.
Greg pôs a mão no rosto, completamente em choque.

Gina- Você tem certeza vanessa? – gina indagou enquanto tratava de segurar greg para que o marido não desabasse no chão outra vez.

Van- Absoluta mamãe. – mordeu o lábio. – Eu os vi.

Gina- Oh céus... – ela fechou os olhos, aturdida, greg sentou-se e apoiou a cabeça nos braços.

Vanessa pôs o cabelo atrás da orelha ao ver como greg ficara atormentado com aquela noticia, ela suspirou tristemente.

Van - Papai... – ela chamou. – Eu entendo perfeitamente se você quiser que eu procure outro lugar pra morar. – pôs a mão na barriga e deu um sorrisinho triste.

Greg a encarou e negou com a cabeça, dando um sorrisinho incrédulo.

Greg- Sabe que jamais teria coragem de botar você pra fora vanessa. – ele indagou seco. – Principalmente em uma situação como essa... Você e sua irmã são tudo de mais importante pra mim... Essa casa, meu carro velho, nada tem importância pra mim, apenas minha família.

Van - Então eu posso ficar? – ela o encarou, curiosa. Ele assentiu, com um sorriso de canto, jamais viraria as costas para alguma de suas filhas. – Eu vou trabalhar, vou dar um jeito e... – o pai a interrompeu.

Greg- Você não vai trabalhar... – ele grunhiu.

Van- Como assim pai? Eu preciso trabalhar... – ela disse o encarando. – Como eu vou cuidar dos meus filhos e...? – greg a interrompeu outra vez.

Greg- Eu já disse que não vai... Você não aguentaria trabalhar com duas crianças na barriga! Agora tá fácil por que está no inicio, mas depois você não vai mais conseguir nem levantar.

Gina - E o que você sugere querido? – gina mordeu o lábio, confusa com a atitude do marido.

Greg- Ela tem a pensão do pai deles, não tem motivo algum pra ficar trabalhando, e eu vou conversar com esse traste amanhã mesmo exigir que ele pague o dobro do valor.

Van - Papai, por favor, não... – ela disse rápido. – Não faz isso! Eu não quero e...

Greg- E por que não quer vanessa? – o homem disse com irritação. – Ele fez dois filhos em você, o que você quer? Quer sustentar essas crianças com um salario miserável que você ganha em um mercado de subúrbio? Sendo que o pai deles é um executivo cheio da grana? Não mesmo, eu não vou permitir essa injustiça. Enquanto o outro filho dele deve estar lá cheio de luxo, os seus tão aqui, largados... Você acha isso certo?

Ela abaixou a cabeça, negando em silencio.

Greg- É o seguinte... – greg indagou. – Vou fazer um trato com você. –vanessa assentiu. – Ou você me deixa ir lá conversar com ele, do meu jeito que você já sabe bem qual é... – Vanessa suspirou. – Ou você vai resolver essa situação do seu jeito.

A morena não pensou nem duas vezes.

Van- Ok, eu vou... – ela disse com rapidez. – Eu mesma vou conversar com ele sobre isso pai, por favor!

Greg- Ótimo. – Greg  assentiu. – Vai quando?

Van - Er, em breve... – disse assentindo com a cabeça.

Greg- Em breve nada, você vai amanhã mesmo. – disse firme.

Van - Papai eu não posso ir amanhã, eu tenho que trabalhar... Enquanto a barriga não estiver pesada eu faço questão de me manter sozinha. Por favor.

Greg- Tudo bem... – ele passou a mão na nuca. – Mas eu quero no máximo até o fim da semana.

Van- Ok, eu vou lá na sexta. – ela disse. – Depois de amanhã, tá bom?

Greg- Sim, contanto que vá mesmo e coloque os pontos nos is com esse canalha... E eu não quero saber de você fazendo esforços, correndo o risco de sofrer um aborto, sabe-se lá o que pode acontecer com você, ou com essas crianças. – disse olhando para o chão e em seguida encarou a esposa. – Vou subir pra assistir meu jornal... – disse durão.

Quando ia chegando às escadas parou e encarou a filha.

Greg- vanessa... – disse engolindo o seco. – São meninas, ou meninos? – disse não aguentando de curiosidade. Vanessa sorriu.

Van - Meninos... – sorriu radiante. – Idênticos.

Greg não disse nada, apenas sorriu de canto e subiu em seguida.

Mon- Sério que vão ser idênticos? – Monique perguntou levando a mão à barriga da morena.

Van- Sim... – ela mordeu o lábio. – São um único espermatozoide fecundado que se dividiu em dois... – sorriu lembrando-se da explicação da doutora.

Mon- Que pontaria que aquele filho da mãe do efron tem. – ela riu. – Né, fofinhos?

Van- Ai dá pra parar de falar isso, eu já estou de saco cheio com esse lance de pontaria, só foi um sexo delicioso...

Gina- vanessa... – a mãe a olhou com espanto.

Vab- Foi mal... – deu um sorrisinho, amarelo. – Me empolguei... – disse pegando uma fatia de bolo, gigante na opinião de gina e monique. – Vou subir.

Mon- Sim, e vai levar o bolo inteiro por quê? – Monique disse com insatisfação.

Van- Por que eu estou comendo por três, tem que entender.

Mon- Três o caralho, eu quero mais um pedaço. – disse tentando avançar no bolo.

Gina- Chega! – gina se intrometeu entre os seus “anjinhos”. – Monique, coma a minha fatia e deixe sua irmã comer a metade inteira do bolo. – disse olhando a “pequena” fatia de vanessa, realmente era quase a metade. – Pela manhã farei outro bolo, sem confusão.

Vanessa deu um sorrisinho.

Van- Boa noite mãe. – a morena disse.

Gina- Boa noite querida. – deu um beijinho nela. – Durma bem... – fez o sinal da cruz na filha, e em seguida na barriga dela.

Van- Tchau Monique... – subiu comendo o bolo.

Mon- Vai barriguda... – zoou mastigando.

Gina- Deixe ela Monique, não seja implicante... – disse desgostosa. – E o que eu já falei sobre falar de boca cheia?
Monique deu de ombros e voltou a comer seu bolo, que estava delicioso por sinal.


       
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