Capítulo 152

Depois de terminarem todo o planejamento do novo espaço, ele encerrou a reunião.

Sami- Tenho certeza que vai ficar lindo. –sami comentou, tomando um gole de agua.

Zac- Concordo! – ele disse enrolando o projeto e colocando outra vez no cilindro. – Com esse espaço dará certinho pra por em prática. – olhando ao redor.

Sami- Faz tempo que é arquiteto? – ela perguntou com interesse.

Zac- Sim, eu me formei com vinte e um anos. – ele sorriu de canto. – Já tenho vinte e oito.

Sami- Tem vinte e oito? – ele assentiu. – Eu tenho 27... Você é um ano mais velho que eu.

Zac - Você tem cara de vinte. – ele disse a analisando.

Sami- Você também aparenta ser super novinho, tem um rostinho de bebê.

Zac - Isso é um elogio? – ele coçou a nuca.

Sami- Claro. – ela disse olhando as mãos. – Sabe eu acabei de me mudar pra cá, não conheço nada dessa cidade... Será que...? – ele a interrompeu.

Zac- Eu posso mostrar a cidade e te levar pra sair? – ele sorriu completando e ela ficou vermelha. Ele riu.

Sami- Se não for inconveniente pra você, e se tiver uma namorada ciumenta demais. – ela mordeu o lábio.

Zac - Eu não tenho namorada. – ele deu um sorrisinho entristecido.

Sami- Só pode ser brincadeira. – ela disse um tanto assustada, ele era bonito demais pra estar solteiro.

Zac- Brincadeira por quê?

Sami- Você é um cara muito interessante eu diria. – ela o analisou com os braços cruzados. Ele negou com a cabeça de leve, com modéstia. – E então, vai me acompanhar ou não?

Zac- Claro que sim. – ele assentiu. – Não vai me custar nada. – ele pôs a alça do cilindro nos ombros e pegou sua pasta. – Quando pode ser?

Sami- Você escolhe. – ela levantou as mãos.

Zac - Pode ser amanhã? – ele perguntou.

Sami- Com certeza. – ela pegou um cartãozinho no bolso do terninho. – Esse é o meu telefone, você me liga e a gente acerta.

Zac - Tudo bem. – ele também pegou um cartãozinho no bolso do paletó. – Esse é o meu. – estendeu a ele, que pegou e leu.

Sami- Então a gente se vê. – ela sorriu e se despediram com dois beijinhos.

Zac saiu de dentro da loja e entrou no carro onde chris já estava impaciente o esperando.

Chris- Até que enfim hein? – chris ergueu a sobrancelha. – O que você tanto conversava com ela lá dentro? – disse com um sorrisinho safado.

Zac- Ela só estava me pedindo ajuda pra conhecer a cidade. – ele disse fazendo um biquinho e depois deu um sorrisinho safado. Chris caiu na gargalhada.

Chris- Ela é bem gata... –chris disse. – Tenho certeza que vai tirar uma casquinha dessa gostosa, certo?

Zac- O que você acha? – ele ergueu a sobrancelha. – Que eu sou de ferro ou o que? Se ela quiser transar eu é que não vou dispensar...

Os dois riram e ele ligou o carro arrancando dali.

No dia seguinte,zac estava conversando com vanessa pelo telefone.

Zac- E os enjoos? – ele disse digitando algo no computador.

Van- Estão insuportáveis... – ela bocejou. – Seus filhos não param de se mexer na minha barriga... – disse chorosa. – Eu quero chutar o seu saco bem forte, por ter me deixado assim.

Zac prendeu o riso, vanessa estava completamente descontrolada.

Zac - Respira querida... – ele pediu. – Já tomou o seu xarope?

Van- Já. – ela fungou.

Zac- vanessa você está chorando de novo? – ele coçou a nuca.

Van- Me deixa zac . – ela pegou um pirulito e o rasgou com o dente, depois de aberto o colocou na boca pra ver se amenizava o enjoou. – Vou desligar, Austin chegou aqui!

Zac rolou os olhos.

Zac- Tchau, qualquer coisa você me liga ok?

Os dois se despediram e desligaram. Zac respirou fundo e afrouxou a gravata. Pegou o telefone outra vez e pediu que sua secretária o trouxesse um café bem forte, pois estava precisando.

Alguns minutos depois, chris e Corbem invadem a sala trazendo o café.

Chris- Aqui está o seu café. – chris disse, colocando o café na mesa. – Está tudo bem? – olhando a cara de dó de zac.

Zac- Estava conversando com vanessa pelo telefone, e outra vez fez questão de esfregar o namoradinho sem graça na minha cara. – ele massageou as têmporas. – Como se eu quisesse saber que horas o namoradinho dela chega ou sai de lá.

Corbem- Quer dizer que a vanessa está mesmo namorando o austin? – Corbem perguntou.

Zac- Está sim... – zac disse, tomando um gole de seu café, e fazendo uma careta, pois estava muito amargo. – Não sabia que o conhecia...

Corbem- Monique fala dele às vezes... – Corbem deu de ombros.

Zac- Pois é... E parece que está super apaixonada pelo cara. –zac suspirou, incomodado.

Corbem- E isso te aflige?

Zac- É claro que sim. – zac disse. – Vocês sabem que a vanessa é a minha garota, e nunca eu gostei de nenhuma como gosto dela... Mas se ela quer me ver arrastar aos pés dela como um cachorrinho pra me humilhar mais ainda, não vai rolar.

Chris- Isso você tem razão, a vanessa está se saindo uma gatinha muito rebelde. –chris piscou.

Zac- Tirando que a gravidez está pirando a cabeça dela. – zac disse com uma careta. – Parece que toda vez que ela me vê tem vontade de me matar... E está se comportando de um jeito ridículo.

Corbem- Cara, o melhor que você tem que fazer e seguir em frente. – Corbem sugeriu. – Se ela quer ficar com esse cara, a deixe.

Zac- Você tem razão. – zac disse. – vanessa quer ficar com outro, ótimo. Mas eu também não vou ficar chupando o dedo aqui enquanto ela está transando com outro cara.

Chris- Agora você falou parceiro. - chris comemorou. – Esse é meu garoto... Tem que seguir em frente meu velho.

Zac assentiu, pensativo. Os três são interrompidos pelo barulho da porta abrindo. Stella atravessou a porta, com um sorriso debochado.

Stella- Olá filhinho! – ela foi até o filho e lhe deu um beijo na bochecha. – Olá garotos! – cumprimentou Chris e Corbem.

Corbem/chris - Oi! – os dois responderam em um uníssono estranhando, afinal era extremamente raro stella aparecer na empresa.

Zac- Mamãe, o que está fazendo aqui? – zac perguntou confuso.

Stella- Como assim o que eu vim fazer? – ela indagou. – Vim ver o meu filhote desnaturado.

Zac- Sei, veio aqui só pra me ver? – ele ironizou achando aquilo impossível.

Stela- Ok, eu vim conversar. – ela girou os olhos. – É muito importante.

Zac assentiu.

Zac- Pessoal, podem nos dar um minuto? – ele perguntou aos amigos que apenas confirmaram e saíram. – Pode falar mamãe. – apontando para que ela sentasse. – A que devo a honra de sua visita? – ele pegou umas pastas e pôs dentro da gaveta.

Stela- zac eu vim aqui pedir... – ela negou com a cabeça. – Pedir não, vim EXIGIR! Exigir que você volte para Lily! – ela enfatizou e ele a encarou minunciosamente.

Zac- Voltar com a Lily? – stela assentiu e ele caiu na risada. Como se já não bastasse todos os problemas com Vanessa, ele não fazia questão de arrumar mais um. O que ele menos precisava naquele momento era de lily enchendo o seu saco.

Stella- zac, pare de rir da sua mãe, seu moleque insolente! – ela bufou e ele parou de rir e aos poucos foi ficando sério.

Zac- Mamãe, eu não vou voltar com a Lily. – ele disse, firme. – NÃO, vou! – enfatizou. – Lily e eu já demos o que tinha que dar, seguramos esse casamento de fachada durante dois anos e eu já não aguento mais, portanto, nada do que você ou Lily disserem ou pedirem vai mudar minha decisão.

Stela- zac você não tem noção da besteira que está fazendo! – a mulher se levantou. – lily é a pessoa ideal pra você dividir sua vida meu filho, sempre te amou e sempre cuidou de você muito bem... Perdoou a sua traição com aquela... – ele a impediu de falar.

Zac- Olha lá o que vai falar da vanessa. – ele pôs a mão nos lábios. – Ela é a mãe dos meus filhos e eu não vou permitir que fale mal dela na minha presença.

Stela quase xinga um palavrão, porém se recompôs.

Stela- Você está completamente desajuizado meu filho. – ela disse com voz mais mansa. – Posso saber o porquê você não quer voltar pra sua casa? Com sua esposa, seu cachorro?

Zac- Por que eu não amo a Lily! – ele disse. – A senhora entendeu ou eu vou ter que desenhar?

Stela- Você não acha que está sendo muito grosso comigo? – ela reclamou.

Zac- Eu estou sendo grosso? – ele riu. – Mamãe, desde que eu nasci, eu vivo pra fazer suas vontades, você sempre controlou tudo na minha vida, você controlou meu ciclo de amizades, meus namoros, meu casamento, mas já chega! Lily e eu estamos divorciadas, e nada vai mudar, eu não vou voltar pra ela e a nossa relação vai ser apenas amizade, isso se ela quiser, se não quiser, também não posso fazer nada!

Stela- Lily nunca assinou esse divorcio! – stela rebateu.

Zac- Mas eu assinei. – ele apontou pra si mesmo. – E já se foi o tempo que era necessário às duas assinaturas pra se divorciar, basta apenas um querer, pensei que já soubesse mamãe.

Stella- Não acredito no que eu estou ouvindo. – a mulher negou com a cabeça, decepcionada.

Zac- Pois pode acreditar. – tomou o ultimo gole do seu café. – E se não tem nada de mais importante pra falar mãe, eu preciso trabalhar. – apontou a porta e stella o encarou, bestificada.

Stella- É isso que a gente ganha, por sacrificar tudo por um filho! – ela respirou fundo enquanto levantava. – Até! – saiu mal humorada.

Zac - Sacrificar tudo por um filho... – zac repetiu irônico. – Você não sabe nem o que é ser mãe, quanto mais se sacrificar por um filho. – ele suspirou tristemente e voltou a trabalhar, pra ver se esquecia dos problemas.

Na casa de vanessa.

Estava procurando algo pra vestir, já que austin tinha lhe convidado pra dar uma voltinha na feira de artesanato.

Van- AAAA! – ela gritou jogando suas roupas no chão, irritada. – NADA MAIS CABE EM MIM! – disse sentando na cama e voltando a chorar, naquele dia ela estava extremamente sensível, estava enjoada, seus seios doíam tanto que até o pano da blusa estava machucando, os bebês não paravam de lhe chutar e o peso da barriga estava incomodando, não estava mais aguentando aquela tortura.

Gina- vanessa, o que foi minha filha? – gina entrou no quarto, preocupada.

Van- Eu não tenho roupas. – disse aos prantos. – Eu quero morrer mamãe, eu tou feia e gorda.

Gina- Não meu amor... – disse piedosa sentando ao lado dela. – Você não está feia minha filha.

Van- Tou sim... – aos soluços.

Gin a consolava como podia, a gravidez estava mexendo demais com os nervos de vanessa, ela ficava nervosa com muita facilidade e parecia elétrica às vezes, tirando o choro, sem motivo algum, que era praticamente inevitável.

Gina- Quer que a mamãe traga um chazinho?

Van- Não quero chá... Eu quero parir logo, eu posso? – ela disse com lagrimas.

Gina- Mas é claro que não, faltam só dois meses, eu sei que é difícil, mas você é forte e vai aguentar firme. – disse compreensiva.

Van- Não, você não sabe como é difícil, nunca carregou dois bebês na barriga, é horrível, eu tou me sentindo uma vaca, uma cadela gravida, eu sei lá... Eu só quero morrer... – apoiou a cabeça no ombro da mãe.

Gina- Claro que não meu bem... – ela levantou-se. – Faz o seguinte, dorme um pouquinho, que quando o austin chegar eu digo que você não está disposta ok?

Vanessa assentiu, abraçando o travesseiro. Ficou acariciando a barriga, com os olhos fechados.

Van- Parem! – ela gemeu. – Parem de fazer bagunça ai dentro... – chorosa. – Ai zac, seu filho da mãe, olha como você me deixou seu cachorro... – ela suspirou e levantou a blusa, passando a mão carinhosamente por toda a extensão de sua barriga, aos poucos os dois foram se acalmando, fazendo a mãe também se acalmar... Vanessa sentiu as pálpebras pesarem e dormiu por fim.

Mas tarde, zac estava caminhando no calçadão com sami, os dois estavam conversando animadamente, e nesse tempo juntos ele descobriu muito dela, ela era formada em administração, estava abrindo a própria loja e realizando um sonho de adolescência. Era filha única e morava sozinha com a mãe, eram apenas as duas, pelo menos ali na cidade, já que o resto de sua família era de São Paulo.
Era bem simpática e aberta, e gostava de futebol. E era raro encontrar mulheres que gostavam de futebol.

Sami- Bem, eu já contei muito de mim. – ela sorriu colocando a mão no bolso da bermudinha branca que usava. – Agora eu quero saber de você.

Zac- O que acha da gente parar pra comer e eu te contar? – ele sugeriu dando meio sorriso.

Sami- Acho uma ótima ideia. – ela concordou e pararam em um quiosque, fizeram os pedidos e ficaram esperando, enquanto conversavam.

Zac- Eu adoro a comida daqui, espero que você goste. – ele disse dando um sorrisinho.

Sami- Pelo cheiro, eu vou gostar muito... Agora pode começar a falar de você.

Zac- Bom, eu sou presidente da Arquitetura & Designer, também sou filho único, nasci aqui mesmo, sou alérgico a pimenta...

Sami- Você é alérgico a pimenta? – ela perguntou achando graça.

Zac- É... – ele disse meio sem graça. – Quando eu como pimenta eu começo a espirrar sem parar e sai umas manchas vermelhas por toda a minha pele. – deu de ombros.

Ela o olhava, pedindo com os olhos pra que ele continuasse.

Zac- Eu também já fui casado... – ela fez uma cara surpresa.

Sami- É sério? – ela perguntou. – Mas você ainda é?

Zac- Não, agora eu estou divorciado. – ele disse olhando para os lados. – E daqui a dois meses eu vou ser pai.

Sami se engasgou com a própria saliva, tamanho o susto. Ele seria pai?

Sami- Mas, sua ex-mulher está...? – fez gestos.

Zac - Não, não... Minha ex-secretária.

Sami- Oh meu Deus! – pôs a mão no rosto. Zac deu um sorrisinho amarelo. – Mas como, você...?

Zac- Eu traí a minha mulher com a minha secretaria... E ela ficou grávida. – ele disse com um sorrisinho de lado. – Foi uma relação extraconjugal, e foi muito intensa... – ele mordeu o lábio, pensativo

Sami estava perplexa, ele seria pai, de um caso fora do casamento? Oh Céus.

O papo foi interrompido pelo garçom que chegou, serviu a comida, e as bebidas, e em seguida se retirou.

Sami tratou logo de dar um gole longo no suco, antes que se engasgasse de verdade.

Zac- Eu não queria assustar você com isso. – ele lamentou. Ela fez legal com a mão para acalma-lo, já que estava de boca cheia de suco e não podia falar. – Daqui a dois meses os gêmeos nascem e eu estou muito ansioso.

Sami arregalou os olhos e cuspiu todo o suco que estava em sua boca na cara dele, tamanho o susto. Gêmeos?

Sami- Oh meu Deus! – ela pôs a mão na boca, completamente envergonhada. Ele estava ensopado.

Zac- Não se preocupe. – ele deu um sorrisinho amarelo, limpando o rosto com alguns guardanapos de papel. –Acidentes acontecem.

O garçom voltou e lhes deu assistência com o desagradável incidente.

Sami- Me perdoa! – ela pediu voltando a se sentar completamente constrangida. – Eu não queria, digo, não queria cuspir na sua cara... Oh meu Deus, o que deu em mim? – disse ajudando-o a se limpar.

Zac - Já disse que não tem problema... – ele disse sorrindo. – Essas coisas acontecem. – dando uma garfada no peixe. – Come, tá uma delicia.

Ela sorriu e deu uma garfada, os dois comeram em um clima até que agradável, depois saíram do restaurante.

Zac- Eu acho que assustei você, com tudo isso certo? – ele perguntou enquanto caminhavam.

Sami- Não... – ela riu. – Bom, eu fiquei um pouco espantada sim, mas eu acho que não tem nada demais, no fato de ter botado chifres na sua mulher com sua secretaria e ter engravidado a mesma citada anteriormente, e também...

Zac- sami... – ele rolou os olhos de leve.

Sami- Ok, você é um cachorro! – ela desabafou e ele começou a rir, pela sinceridade.

Ela começou a rir também, negando com a cabeça.

Zac- Me perdoa, por ter assustado você, acho que fui muito rápido com essas informações, mas posso te garantir que tudo o que eu fiz eu tive motivos.

Sami- Sei, imagino que sua mulher fosse uma pedra de gelo na cama, dai passou pela porta aquela ruiva ...

Zac- morena. – ele corrigiu. – vanessa é morena.

Sami- Ok, aquela morena linda... – o olhou, esperando que ele corrigisse a próxima.

Zac- Não, no caso ela é linda mesmo. – ele assentiu.

Sami- Ok, aquela morena linda e gostosa. – ele assentiu, concordando e ela continuou. – E você deixou a carne falar mais alto.

Zac- Exatamente, eu tentei evitar a tentação, eu juro que tentei, mas não deu. – ele pôs a mão no bolso suspirando.

Sami- Eu posso imaginar o final de tudo isso. Sua mulher descobriu os chifres e te deu um pé na bunda?

Zac riu.

Zac- Antes fosse... É uma longa historia. – ela o olhou com os olhinhos brilhando.

Sami- Sabe eu fiquei sabendo que tá rolando uma feira de artesanato hoje... – ela ergueu a sobrancelha e ele deu um sorrisinho, odiava esses troços de artesanato. – O que acha de a gente dar um pulinho lá, e no caminho você me conta toda essa historia?


Prontinho!!!!!!!
 Outro capítulo hoje u.u rsrsrs
Esperoooo que gostem
 Xoxooooo ...
Comentem muitoooo !!!