quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Capítulo 163

Quando saiu do banheiro, teve que fazer sala para algumas amigas que vieram ver os bebês e quando elas foram embora, dormiu como uma pedra, afinal os anti-inflamatórios a deixavam sonolenta ao extremo.
De tardezinha, quando acordou viu Ashley mexendo em seu notebook, sentada em sua cama.

Van- O que está fazendo aqui, magrela? – ela sorriu, coçando o olho.

Ash- Estou vendo meu face, acredita que contaram minha internet? – a loira reclamou. – Só tem três meses que eu estou sem pagar.

Van- Só? – vanessa riu se levantando. – Me admiraria se demorassem mais a cortar. – ela fechou os olhos. – Ai que preguiça!

Ash- Cadê os pirralhos? – Ashley perguntou.

Van- Estão no quarto deles. – Vanessa sorriu. – Acho que estão dormindo.

Ash- E por que você não coloca eles pra dormir aqui com você.

Van- Pra eles mijarem minha cama? – vanessa ergueu a sobrancelhas. – Até parece, eles tem o quartinho deles.

Ash- Onw tadinhos... – Ashley riu. – Se bem que quartinho no diminutivo é sacanagem... Só o quarto dos pirralhos deve valer mais do que minha casa toda.

Vanessa gargalhou alto. Pior que era mesmo.

Van- E a minha? – vanessa tirou a roupa e se analisou na frente do espelho. – Eu preciso de uma academia... – ela mordeu o lábio negando com a cabeça. – Olha só isso. – observou a barriga.

Ash- Ai vanessa, não seja exagerada, já desinchou muito... – Ashley disse. – Com uma lipo e academia, você fica novinha em folha.

Van- E de onde eu vou tirar dinheiro pra fazer lipo? Só se for do meu****– ela disse chorosa.

Ash- Oxi, o****pode te dar muita grana, calçadão tá só ouvindo a historia.

Van- Vai se fuder Ashley... – ela deu um pedala na loira. – É sério, eu não vou ficar assim. – apontou a barriga.
Ash- Pede pro zac. – Ashley sorriu maliciosa.

Van- Eu não vou pedir grana pra fazer plástica. – vanessa franziu a sobrancelha.

Ash- Bom, você está assim por que ele te engravidou. – Ashley deu de ombros.

Van- Eu acho que você tem razão. – vanessa indagou, voltando a se olhar no espelho. – Eu vou conversar com ele e vou ver o que eu consigo, afinal de contas eu sempre fui gostosa e linda, e minha barriga está estranha demais... – pararam de falar ao ouvir a babá eletrônica apitando. – Faz esse favorzinho pra sua amiga? – vanessa piscou apontando a babá eletrônica. – Eu preciso fazer pipi.

Ash- Ok... – Ashley levantou enquanto vanessa entrava no banheiro.

A loira desceu e entrou no quartinho dos afilhados, só tinha um dos bebês ali no quarto, o outro deveria estar com gina. Pegou o bebê que estava ali com cuidado e subiu dando cheirinhos nele.

Ash- Que coisa linda que eu sou madrinha... – ela sorriu, balançando ele com delicadeza no colo.

Van- Já Ash? – vanessa berrou do banheiro.

Ash- Já... – disse batendo na costinha do bebê.

Van- É só um?

Ash- É, eu acho que é o austin. – ela analisou o bebê, não fazia ideia de como vanessa conseguia notar diferença entre um e outro, eram idênticos.

Van- Já estou saindo, aguenta aí...
Alguns minutos depois Vanessa saiu do banheiro, sacodindo as mãos.

Van- Onw meu filho. – ela disse indo até eles. – Me dá Ash. – estendeu os braços. – Não é o Austin, é o Gabrielzinho. – ela encarou Ashley.

Ash- E como pode saber? – entregando o pequeno pra mãe.

Van- Por que eu sei. – ela piscou.
As duas ouviram algumas vozes de mulheres se aproximando, vanessa fechou os olhos, chorosa. - Ain não... Acho que são aquelas velhas aí do lado. – bufou.

Ashley ia falar, quando a porta se abre e por ela entram algumas vizinhas, acompanhada de gina que vinha com o outro bebê no colo, o pequeno estava quietinho no colo da avó. Vanessa abriu um sorriso falso, já estava até o pescoço de visitas.

- Minha filha! – uma das mulheres disse. – Como está querida?

Van- Muito bem dona Dejanira. – disse apontando pra elas sentarem. – Sentem minha gente.

- Viemos ver os bebês.

Van- ah que bom...

- Menina, você tem muita sorte da medicina ser avançada hoje. – dona Filó disse. – Imagina só, você iria sofrer por demais pra parir esses meninos.

Van- Pois é, mas a medicina já está avançado o suficiente, e eu não sofri tanto. – disse assentindo.

- E o pai? Onde está?

Van- O pai deles está trabalhando. – vanessa olhou para a mãe de canto de olho. Mas gina estava distraída demais, se exibindo com o neto para uma das vizinhas.

- Ele trabalha de quê mesmo hein? – uma das mulheres perguntou, quem era aquela mesmo? Ela nunca tinha a visto mais feia. Sua cara tinha tanta espinha que podia se comparar facilmente a um cacto, tirando os óculos enormes que usava, a blusa do deputado Nelsinho da loteria, também não caia muito bem em seu corpo gordo.

Van- Ele é arquiteto... – encarou-a tentando reconhecer. – Quem é você mesmo hein? – ela perguntou.

- Ah, eu sou Olivia, sou neta da dona Filó.

Van- Ah só podia ser... – vanessa enfatizou. – Curiosa como a avó. – pentelhou e Filó fez um bico.

Gina- vanessa querida, por favor... – gina disse, colocando o bebê ao lado da mãe na cama, Gabrielzinho também já estava calminho e vanessa o colocou ao lado do irmão.

- Ai que coisinha mais linda... – Olivia disse se agachando perto deles. Ashley e Vanessa se entreolharam estranhamente. Quando deram por si todas estavam em cima.

Van- Ei saiam de cima dos meus filhos, fazendo o favor? – ela pediu calmamente, odiava que ficassem em cima deles. – Eles vão estranhar...

Não demorou e os dois começaram a choramingar.

- Eu posso segurar? – Olivia pediu.

Van- Claro, mas cuidado com a cabeça. – vanessa disse, e ela pegou com cuidado austin.

- Por que eles são loiros?

Van- Por que puxaram por pai. – ela piscou obvia e Olivia bateu na testa, achando sua pergunta besta.

Ela sentou no sofazinho de Vanessa a colocou o bebê na sua perna, o pequeno encarou o horrível cordão de miçangas que ela usava curiosamente enquanto bocejava.

- Ei bebezinho? – pegou o pezinho dele, chamando sua atenção, para que ele a olhasse.

Quando o pequeno a olhou fez um biquinho de choro, e só bastou Olivia sorrir para que ele começasse a chorar.

Van- Com certeza se assustou. – vanessa cochichou discretamente com Ashley e as duas riram. Gina pegou o neto de volta, o acalmando.

Gina- Já vovó. – ela começou a cantar para o bebê, que se acalmava aos poucos.

- Por que ele chorou?

Gina- Ah, é que o Austin tá um pouquinho enjoado. – gina explicou, enquanto Vanessa ria disfarçadamente e enrolava seus dedos no cabelo de Ashley, que também dava uns risinhos.

- vanessa! – escutaram lá de baixo.

Ash- É a Maria Geralda... – Ashley cochichou.

Van- Puta merda. – vanessa cochichou. – Já não basta essas velhas fofoqueiras, espero que ela não fique me cantando. –vaness resmungou, ela até gostava de Maria Geralda, o problema era que a moça não se tocava que ela não queria saber de lesbianismo, pelo menos não agora.

Gina- Já vai. – gina disse indo até lá.

- Ai Vanessa, você ainda anda com essa tal de Geraldão? – dona Filó disse, com um bico.

Van- Pois é, ela é mais agradável do que certas pessoas. – piscou.

Alguns segundos depois Geraldão atravessou a porta, com uma cesta enorme nos braços.

- vanessinha, não precisa mais chorar, por que o amor da sua vida já está aqui! – ela disse colocando a cesta na cama e puxando vanessa
para um abraço, bem apertado por sinal.

Van- Geralda... – ela disse dando tapinhas nas costas dela, e se soltando disfarçadamente. – Como você está hein?

- Estou levando a vida... – ela sentou-se ao lado de vanessa e pegou a cesta. – Já disse pra não me chamar de Geralda!

Van- Ok, foi mal... – vanessa fez uma caretinha pra Ashley, enquanto Geraldão abria a cesta.

- Olha o que eu trouxe pra você. – ela entregou a cesta e os olhinhos de vanessa brilharam ao ver que estava lotada de chocolate e guloseimas.

Van- Oba! – disse animada.
-
 Eu sabia que ia gostar gatinha. – disse sedutora.

Van - Menos Geraldão. – vanessa disse fazendo um “c” com os dedos. – Bem menos... Quase nada ok?
Geraldão deu de ombros e viu o bebezinho sacodindo os bracinhos e as perninhas na cama.

- Ai, que coisinha mais fofa! – ela sorriu. – Eu posso pegar ele?

Van- Claro. – vanessa disse enquanto abria um chocolate. – Querem? – ofereceu para suas visitas.

- Ah, eu nem queria... – Olivia disse. – Sabe eu estou fazendo um regime daqueles, eu só estou tomando café e tomando sopa de milho antes de dormir... – ela olhou a cesta, com uma vontade imensa de devorar todos aqueles chocolates. – Ah, mas já que insiste, um só não faz mal né? – disse metendo a mão e pegando vários chocolates.

Vanessa emitiu um gemidinho de reprovação, pois estava mastigando.

Vab- Ei! – a morena disse ainda mastigando. – Também não é pra acabar gordinha, só você já levou a cesta inteira!

Aahley que também comia um bombom gargalhou alto.

Gina- Que egoísmo é esse, menina? – gina disse.

Van- São meus... – vanessa encarou a mãe, com um bico.

Gina riu negando com a cabeça, vanessa não tinha jeito.

- Mas esses dois moleques são idênticos hein? – Geraldão disse. – Engraçado, eles não se parecem comigo.

Van- Vai para o inferno Maria Geralda. – vanessa deu um pedala na machuda.

O bebê que estava no colo de Geraldão começou a chorar, incomodado. Vanessa terminou de comer o chocolate e estendeu os braços para pegar o bebê, ele deveria estar com fome.

Van- Vem aqui com a mamãe, meu bebezinho... – disse ela, beijando a mãozinha dele, que estava estendida, enquanto tirava o seio.

- Adoro visitar bebês recém-nascidos. – Geraldão sorriu descarada, enquanto olhava o seio da vanessa.

Vanessa deu o dedo do meio pra ele.

- Agora será que eu posso pegar ele outra vez? – Olivia perguntou a gina. – Ele já está quietinho né?
Disse olhando o bebê, que estava quietinho observando a avó que lhe mandava beijos.

Gina- Ah... – disse sem vontade alguma de entregar. – Claro. – o bebê abriu e fechou a boquinha e gina lhe deu um beijinho na testa, entes de entrega-lo pra Olivia. Novamente o pequeno chorou assim que se viu outra vez no colo da moça.

- Vixe, eu acho que você assustou ele com essa cara de pão francês mofado. – Geraldão disse, honestamente, deixando Olivia vermelha de raiva.

- Como é que é, Geralda? – entregando o bebê para dona Dejanira. – Eu sou linda, e muito desejada lá em Manicoré. – se achou e olhou Geraldão como se fosse um verme.

- Como é? – Geraldão riu. – Sério mesmo? – disse confusa. – Eu ainda fui bonzinho te chamando de pão francês, pão francês é algo comível, você é feia pra cacete.

- Pois você é uma sapatona muito da desaforada, e só pode ser cega por me achar feia.

- Sinceridade? – Geraldão perguntou e ela assentiu. – Não comeria você, nem que a sua xana fosse a ultima na face da terra.

Dessa vez, até dona Filó se assustou. Vanessa a ashley estavam quase se mijando de tanto rir e gina olhava tudo escandalizada, tinha mesmo uma sapatona e uma mulher com mais de cem quilos, discutindo em pleno quarto de sua filha, que por sinal estava de resguardo, com seus netos recém-nascidos ali?

- Você sequer tem uma******pra me comer, se toque, sua sapatona ridícula!

- Olivia! – dona Filó disse, assustada com o palavreado da neta. Geraldão apenas mexia a mão, como se pedisse para Olivia conversar com a mesma.

O chorinho de austin aumentou e vanessa berrou.

Van- CHEGA! – ela bufou e todos a encararam. – JÁ CHEGA! Não vê que estão assustando o meu bebê? – disse apontando o bebê chorando. – FORA DAQUI, TODO MUNDO!

Ashley foi até dona Dejanira e pegou o bebê.

Van - As senhoras me perdoem, mas eu estou muito cansada, eu não queria ser grossa... – disse receosa, afinal as duas eram senhoras de idade, e apesar de não gostar delas, tinha que respeita-las, como dizia sua mãe.

- Não tem problema querida, nós sabemos como é. – dona Dejanira disse. – Melhoras. – saiu acompanhada de gina.

Geraldão deu um piscadinha sedutora para a morena e saiu com a mão no bolso, Já dona Filó saiu com a cara amarrada, junto com a neta.

Van- Velha ridícula. – vanessa reclamou. – Minha vontade era de mandar essa tal de Filó e essa neta horrorosa dela, pra puta que******.

Gina- Controle-se vanessa. – gina respirou fundo. – Você tem que descansar minha filha, sem estresse, sem neurose.

Van- É, mas com essas mulheres aqui, babando meus filhos e assustando eles não dá né mãe? – Vanessa mandou um beijinho para o filho. – Preciso dar um jeito de amamentar eles dois ao mesmo tempo. Não aguento ver meu filho chorando. – ela mordeu o lábio o observando.

Gina- Faz assim querida, pega o travesseiro. – gina disse colocando o travesseiro de um lado por debaixo do braço da morena. – Coloca ele aqui. – arrumou o bebezinho em cima do travesseiro e vanessa lhe ofereceu o peito... – Agora faz a mesma coisa do outro lado. – arrumando o outro travesseiro. – Coloca ele aqui Ash. – Ashley o colocou e vaness lhe ofereceu o outro seio. – Prontinho. – sorriu. – Agora eu vou cuidar do meu jantar, qualquer coisa me chamem. – saiu.

Van- Nossa, eu estou parecendo aquelas cachorras, quando acabam de parir. – a morena disse com uma caretinha.

Ash- Mas você acabou de parir, e é uma cachorra. – a loira piscou.

Van- Se mata Ash... – rolou os olhos. – Pega um chocolate e coloca na minha boca.

Ash- Jura?

Van- Claro... Me serve vadia. – vanessa abriu a boca esperando o chocolate.

Ash- Você vai levar é um soco. – Ashley disse, comendo um chocolate apenas para provoca-la.

Vanessa riu e ficaram falando besteira.

Na empresa, zac estava se preparando pra ir embora quando sami chega.

Sami- Oi amor! – ela sorriu se aproximando.

Zac- Olá! – ele retribuiu o sorriso, sami lhe deu um selinho demorado. – O que está fazendo aqui? – disse um pouco confuso, não estava esperando que ela viesse.

Sami- Vim te convidar pra sair, podemos jantar e pegar um cinema, o que acha? – ergueu a sobrancelha.

Zac- Eu adoraria, mas não vai possível querida. – ele desligou o notebook.

Sami- Por que não? – ela indagou, sem entender. – Você já está indo embora...

Zac - É que eu vou passar na casa da vanessa pra ficar um tempo com meus filhos, hoje ela recebeu alta. – ele deu um sorriso e sami engoliu o seco.

Sami - Mas você os vê toda hora. – ela fez uma carinha pidona. – Vamos amor, amanhã você os vê de novo.

Zac- Não querida, é sério, eu falei pra vanessa que eu iria, e também eu não conseguiria dormir sem ver meus filhos, eu já me acostumei a ver eles todos os dias.

Sami cruzou os braços, não estava nada satisfeita, desde que os bebês nasceram tomaram toda a atenção de zac.

Sami- E quando vai sair comigo?

Zac - Amanhã, nós podemos sair, sua ciumentinha. – deu um beijinho nela, que sorriu.

Sami- Ai amor, é que eu estou morrendo de saudades. – mordendo o lóbulo da orelha dele.

Zac - Eu também estou. – ele assentiu. – Vamos fazer o seguinte... Amanhã eu saio mais cedo e fico um pouco com meus filhos, e depois eu passo pra te buscar e a gente saí pra onde você quiser... Combinado?

Sami suspirou e assentiu.

Zac- Posso te levar pra casa? – ele perguntou, colocando o paletó nos ombros.

Sami- Claro. – ela sorriu e os dois saíram abraçados.

Assim que deixou sami em casa zac dirigiu até a casa de vanessa, ao chegar lá ele estacionou e Monique o recebeu.

Mon- Já veio babar não é? – ela brincou enquanto dava espaço pra ele entrar.

Zac- Não resisto. – ele sorriu. – Onde estão todos?

Mon- Papai está na praça jogando xadrez com os vizinhos e mamãe está ajudando vanessa a trocar uma fralda, já que nem isso ela sabe fazer. – riu.

Zac- Oh meu Deus, eu pago pra ver... Estão no quarto dos bebês?

Mon- Sim! – Monique disse enquanto voltava a sentar no sofá.
Zac foi até lá e de longe ouviu as reclamações de vanessa.

Van- Meu Deus, que merda pra feder... – a morena reclamou enquanto levantava os pezinhos do bebê.

Gina- vanessa o que eu disse pra você? – gina disse, repreensiva.

Van- Mãe, não é fácil parar de falar palavrão, tenta entender mami. – a morena piscou.

Gina- É, mas agora você tem que dar o exemplo.

Van- Daqui que eles aprendam a falar né? – vanessa ironizou.

Zac- Oi... – ele encostou-se à porta e deu duas batidinhas. – Boa noite.

Van- Oi! – vanessa sorriu. – Entra zac .

Gina- Boa noite! Como está querido? – gina perguntou.

Zac - Estou bem, morrendo de saudade dos meus garotos, mas bem... – ele se aproximou do berço e viu um dos bebês. – Ei campeão? – ele pegou o pequeno no colo com cuidado e beijou a cabecinha dele.

Van- Pode ir mãe, eu termino aqui... – a morena piscou.

Gina- Tem certeza vanessa? – gina perguntou e a morena assentiu. – Ok. Cuidado com essas crianças hein? Até mais zac ... – zac deu tchauzinho e ela saiu.

Van- Ai minha mãe acha que eu ainda tenho dois anos... – ela negou com a cabeça. – Vem Gabrielzinho, deixa a mamãe arrumar sua fraldinha.

Zac- Como você está? – ele perguntou sentando na poltrona de amamentação.

Van- Ótima. – ela suspirou, passando pomada nas dobrinhas do filho. – Meu corte está sarando.

Zac- Fico feliz... – ele assentiu. – Os bebês te deram muito trabalho?

Van- Por enquanto eu estou dando conta... – ela o encarou.

Zac- Eu arrumei uma babá... – ele disse. – Amanhã ela vai te ligar, me parece bem responsável e experiente.

Van- Não pensei que iria arrumar uma tão rápido. – vanessa sorriu, pegando uma fralda descartável.

Zac- Pois é, sua mãe não tem obrigação nenhuma de ficar cuidando dos nossos filhos, então eu procurei ser ágil.

Van - Minha mãe adora os dois. – vanessa ergueu a sobrancelha.

Zac- Eu sei, mas ela tem as coisas dela pra cuidar... – desceu o olhar para o filho. – Não é meu filho? – ele disse e o pequeno sorriu lhe deixando com o coração em saltos. – Não tem coisa melhor no mundo do que ter um filho... – ele disse admirando o bebê. – E eu fui abençoado em dose dupla. – assentiu com a cabeça.

Vanessa terminou de trocar o filho e se virou pra ele, com um sorrisinho de lado.

Van- zac? – ela abraçou o bebê e o encarou.

Zac - Oi. – ele agora, mordia de leve o pezinho do bebê.

Van - Será que a gente podia falar de finanças? – ela ergueu a sobrancelha.

Zac- Falar de finanças? – ele perguntou. – E o que você entende de finanças, querida?

Van- Bom, eu preciso que você me empreste uma grana. – o bebê deixou a chupetinha cair e ela pôs de volta na boquinha dele.

Zac - Te emprestar uma grana? – ele franziu o cenho. – Quanto? Pra que?

Van- Eu preciso fazer uma operação... – ele a interrompeu.

Zac- O QUE? – ele berrou. – Você está doente? – se levantou e tocou a testa dela.

Van- zac não seja mongoloide. – ela rolou os olhos. – Eu preciso fazer uma lipo. – ela disse simples.
Ele a olhou estranhamente.

Zac- Uma lipoaspiração? – ele perguntou com uma cara de “hã”.

Van- Isso aí... – vanessa assentiu. – zac, eu estou com o corpo comparada a um balde de merda... Minha barriga está ridícula... – disse chorosa. – Segura aqui o Gabrielzinho! – colocou o bebê em cima dele que segurou com o braço livre. – Olha isso! – levantou a blusa.

Zac continuava a olhando e procurando entender o motivo de vanessa querer fazer uma plástica, a barriga dela estava sim um pouco inchada, mas aquilo era por conta da cesariana recente.

Zac- Você está muito bem, o doutor falou que é normal esse inchaço.

Van- Normal? Nos primeiros quinze dias... Minha barriga está horrível e eu estou gorda demais, eu preciso tirar essas gorduras localizadas que eu não tinha antes de engravidar e nem quero ter agora.

Zac- Tudo bem, mas você sabe que não pode fazer uma lipo agora, tem que esperar um pouquinho, não sabe? – ele ergueu a sobrancelha.

Van- Então significa que vai me emprestar a grana? – ela disse com os olhinhos brilhando.

Zac- Bom, se você quer fazer, tudo bem... Mas não precisa você me pagar nada, não se preocupa.

Van- Não, eu quero pagar... Eu juro que vou pagar, de pouquinho em pouquinho, mas eu pago.

Zac - Tudo bem, se você quer assim. – ele assentiu.

Van- Ah, eu mal posso acreditar... Vem me ajuda a fazer eles dormirem? – pegando o Gabrielzinho do colo dele outra vez.

Zac - Claro.

Zac ficou a observando dar de mamar, ele adorava ver aquilo, por um momento se sentia completo ali, com ela e os bebês. Ficava pensando em como tudo seria se tivesse largado Lily naquele dia e ficado com vanessa, provavelmente botariam os bebês pra dormir e ficariam juntinhos depois, namorando e fazendo amor, do jeito que só eles sabiam fazer. Mas não, vanessa agora era de outro, e ele também tinha uma namorada super gente boa, e se entristecia por saber que as coisas estavam indo por um rumo totalmente oposto do que ele queria. Quando os bebês dormiram, os dois os puseram no bercinho com cuidado.

Van- Prontinho... – vanessa sussurrou. – Missão cumprida.

Zac apenas sorria, olhando para o berço.

Zac- Eles são uma graça... – ele também sussurrou.

Van- Claro, eu sou a mãe. – ela piscou e o pegou pela mão de leve. – Vem...

Zac- Amanhã eu virei mais cedo... – ele disse assim que pararam na porta.

Van- Por que? – ela mordeu o lábio. – Algum problema?

Zac- Não nada... – ele disse. – Tenho algumas coisas pra fazer, você vai precisar de algo?

Vanessa mordeu o lábio, provavelmente ele iria comer aquela tal de sami, que raiva! Era impossível ignorar o ciúme que sentia só de imaginar ele na cama com ela.

Zac- Vanessa? – estalou o dedo no rosto dela, fazendo-a “acordar” e olhar pra ele confusa. – Precisa que eu traga algo amanhã?

Van- Sim, tem que trazer mais fraldas, depois desse só tem mais um pacote. – ela coçou a nuca. – E trás muitas mesmo, seus filhos adoram se borrar.
Zacriu.

Zac - Tudo bem, pode deixar... A respeito do dinheiro que eu vou te dar... – ela o olhou com cara feia. – Ok, emprestar. – ele corrigiu e ela assentiu, sorrindo por fim. – Você pode pesquisar os preços e quando achar uma que você preferir, você me avisa que eu faço o cheque.

Van- AAA! – ela deu pulinhos. – Valeu zac! – ela se pendurou nele e lhe deu um beijo no rosto.

Zac se assustou um pouco ao senti-la lhe beijar no rosto, mas o que sentiu em seguida foi o coração disparar, vanessa cheirava a bochecha dele, completamente hipnotizada com o cheiro masculino... Quase se esquecia como ele era cheiroso.
Ele a acariciou no rosto, fazendo-a encara-lo. A troca de olhares foi inevitável, e vanessa desceu os olhos para a boca dele, zac negou com a cabeça e a apertou mais contra si, tomando seus lábios em um beijo preciso, fazendo-a ofegar. A morena mordia o lábio dele e quase gemia ao sentir a língua dele em sua boca. Não era possível que aquele loiro ainda tinha o poder de deixa-la assim com apenas um beijo... Um maldito beijo! Com o pouco de juízo que ainda tinha, separou o beijo com um esforço sobre humano, pois sua vontade era de beija-lo até as ultimas consequências.

Zac- Desculpa. – ele disse, passando a mão no rosto.

Ela não disse nada, apenas passou a mão na testa. Estava suando um pouco.

Zac- É melhor eu ir embora. – ele disse.

Van - zac? – ela chamou.
Iria perguntar se ele realmente gostava de sami, e o que ele sentia pela morena era mais forte do que o que ele sentia por ela. Mas não teve coragem suficiente. - Não se preocupe. – foi o que ela conseguiu dizer. – A culpa também foi minha.
Suspirou frustrada consigo mesma. Ele apenas assentiu.


       Comentem muitoooooo !!
           Megaa capítulo pra vocês hoje..
       Sexta tem más.  Xoxoooo ..


             

5 comentários:

  1. Menina hoje eu morro com essa fic
    Pqp esses dois viu
    Pq não ficam juntos de uma vez????
    Continua logo
    Xx

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  2. Aaaaahhh eles se beijaram, isso significa que não esta muito longe deles ficarem juntos ner??bjoss posta maiss

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  3. Ahhh! Adorei, agora faz eles se beijarem no proximo capitulo tambem e no outro e no outro ate eles perceberem que precisam ficar juntos.
    posta logo.

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  4. Ahhhhh não to acreditando finalmente as coisas estão caminhando entre eles !!!!! Ebaaaa, estou me conformando com o nome do bebê apesar de não gostar ainda ne! Adorando que a sami e o Austin estão ficando de escanteio!!!<333 posta maissss bjss

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  5. Ai meu deus que fofos , e qie lerdos ao mesmo tempo, affs viu, se amam mas o orgulho fala mais alto

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