Capitulo 153

Zac- Tem certeza que quer ouvir? – ele perguntou receoso.

Sami- Só se você não quiser me contar, se não quiser eu vou entender. – deu de ombros.

Zac- Não é isso, fico com medo de você cuspir na minha cara de novo. – ele brincou e ela deu um sorrisinho e um tapa de leve no braço dela.

Sami- Claro que não seu bocó! – disse dando língua. – Conte-me tudo e não me esconda nada.

Zac- Então vamos lá... – eles foram caminhando.

Alguns minutos depois...

Sami- Quer dizer que ela fingiu uma gravidez? – sami arregalou os olhos, ele concordou. – Gente que mulher louca, fez muito bem em ter se divorciado, imagina se ela inventa coisa pior?

Zac- Pois é... – ele disse enquanto adentraram na feira. – A minha vida ultimamente anda uma bagunça, Lily com suas maluquices, vanessa com os hormônios a flor da pele me botando louco, os preparativos pra chegada dos gêmeos, eu realmente estou um caco. – suspirou. – A única forma que eu vejo de escapar de toda essa situação, é me afogando no trabalho.

Sami- Eu posso entender sua situação. – ela concordou. – Mas você também precisa tirar um tempo só pra você, não acha?

Zac- Bom, eu sempre saio com os meus amigos. – ele pegou um panfleto que uma moça lhe estendia. – Eu tento levar a vida, mas...

Sami- Ainda gosta dela não é? – ela perguntou.

Zac- Da Lily?

Sami- Sabe que não... Da vanessa...

Zac- Gosto. – ele disse e sami coçou a nuca, com certa frustração. – Mas Vanessa não quer mais saber de mim, ela está namorando outro cara, e parece gostar muito desse rapaz.

Sami- E como se sente sabendo disso? – ela cruzou os braços. – Ciúmes? Raiva?

Zac- Ciúmes, sim, claro. Eu odeio ver os dois juntos, odeio a forma como ela o esfrega na minha cara, e a forma que ela o descreve, como o homem perfeito que eu não sou nem nunca serei. – ele desabafou. – Mas ao mesmo tempo sou grato a ele, por estar perto dela e cuidando dela nesse momento que ela não me quer por perto. Ele parece gostar dela, e eu sei que não vai fazê-la chorar e nem sofrer, e se isso é o que ela quer enfim, eu só quero que ela seja feliz com quem ela quiser ser.

Sami- Nossa. – sami sorriu visivelmente emocionada. – Eu nunca vi nenhum homem falar assim, ela tem muita sorte.

Zac- Não seja exagerada... – ele riu de leve. – A vanessa é uma pessoa incrível, e eu quero que ela seja feliz, mesmo que não seja comigo. Eu acho que toda pessoa que ama de verdade alguém, deseja isso.

Sami- Sim... – eles foram caminhando. – Mas você também não acha que merece ser feliz?

Zac- Eu sou feliz...

Sami- Não é isso que eu vejo nos seus olhos. – ela parou de caminhar outra vez. – Não acha que precisa de uma pessoa pra te ajudar a esquecê-la agora que ela está com outro?

Zac- Eu não acho que seja o momento pra eu me envolver com alguém e... – não pode terminar de falar, pois ela o beijou com fervura. Ele tentou reagir, mas resolveu corresponde-la. Ela até que beijava bem, perderam a noção do tempo enquanto se beijavam, e separaram o beijo ao ouvir uma voz.

Austin- zac? – ele separou seus lábios do de sami e viu austin.

Zac- Oi Austin! – ele passou as mãos nos lábios, será que vanessa estava ali? – E ai cara? – olhando para os lados em busca de vanessa. Mas não, ela não estava ali, ufa!

Austin- Estou numa boa, e você? – sorriu simpático.

Zac- Ah eu estou muito bem... – assentiu. – vanessa não veio com você?

Austin- Não, vim só com o meu irmão e a namorada dele. – apontou. – Vem aqui cara... – chamou e outro rapaz se aproximou. – Esse aqui é o meu irmão Vinicius e essa é a Geyse, namorada dele.

Zac- Prazer! – forçou um sorriso. – Sou zac. – apertou a mão a mão dos dois.

Austin- Esse é o pai dos gêmeos. – austin disse.

Vini- Ah, o famoso zac. – Vinicius brincou. – Eu invejo sua pontaria.

Zac o olhou estranhamente forçando um sorriso enquanto sami ria a gargalhadas, era muito escandalosa.

Zac - Imagine, não tem nada demais na minha pontaria... – dando um risinho, amarelo.

Vini- Como não? Dois garotões de uma vez, e idênticos!

Austin- Cala a boca Vinicius! –austin grunhiu, tentando conter o irmão mais novo.

Zac- Foi apenas sorte... – ele rebateu, querendo cortar aquele assunto. – Essa é sami, uma amiga. – coçou a nuca.

Sami- Olá! – ela disse simpática. – Prazer em conhecê-los.

Todos a cumprimentaram.

Zac- Aconteceu alguma coisa com vanessa? – ele perguntou preocupado, já que estava estranhando a morena não estar com ele, vanessa não recusava bater perna.

Austin- Ela estava se sentindo indisposta, a mãe dela disse que acabou pegando no sono e eu não quis incomoda-la.

Zac - Sim, ela me disse que estava se sentindo enjoada mais cedo pelo telefone, está querendo me esquartejar. – todos riram menos ele. – Qual é a graça? – ele perguntou olhando sami.

Sami- É engraçado ué...

Austin- vanessa está com os nervos à flor da pele mesmo. – austin disse. – Enfim cara, nós já estamos indo, te vi aqui e resolvi cumprimentar. Desculpa ter interrompido ai, o lance de vocês. – deu um sorrisinho feliz, ainda bem que zac estava com outra, pois tinha impressão que ele ainda gostava de vanessa, mas não devia ser coisa de sua cabeça.

Zac- Imagina cara. – zac sorriu. – Tchauzinho.

Austin se afastou e zac encarou sami.

Sami- Nossa, não imaginava que o namoradinho fosse tão legal, e você trata ele bem hein? – ela cruzou os braços.

Zac- Não tenho motivos pra trata-lo mal, é gente boa o cara. Como eu disse antes, ele a faz feliz, e é isso que importa.

Sami- Bom... Mas deixando esse assunto de lado, você beija muito bem. – dando um selinho nele.

Ele sorriu, e voltou a beija-la. Ficaram passeando na feira e depois ele a levou pra casa, onde ela insistiu para que ele entrasse e “tomasse um café”. Aquela noite foi longa pros dois que não tomaram café porcaria nenhuma.

No dia seguinte. Vanessa estava tomando café assistindo patati e patatá.

Van- Liga pra cá, pra falar com patati e com patatá... – cantou a musiquinha. – Palhaços ridículos. – arrotou. – Eita! – olhando a barriga. – Quem foi?

Mon- Falando sozinha vanessa? – Monique perguntou enquanto colocava os brincos. – E falando nisso, que milagre é esse de você já estar acordada?

Van- Não torra monique, minha noite foi péssima. – deu uma dentada em seu misto, o terceiro que comia naquela manhã.

Mon- Já te contaram que você está comendo como um javali?

Van- E quem te perguntou? – falando de boca cheia.

Mon- Ai Vanessa não dá pra conversar com você, você está um saco não sei como austin te aguenta! – ela rolou os olhos, enquanto saia.

Van- Por que ele me ama! – berrou olhando por onde a irmã tinha saído. – Chata!

Gina- vanessa, olha os gritos. – gina disse da cozinha. – Ainda temos vizinhos querida.

Vanessa rolou os olhos.

Greg- gina, vamos logo meu bem! – greg disse descendo as escadas.

Gina- Sim, querido, eu já estou indo. – ela saiu da cozinha. – Prontinho, vanessa a casa está ficando organizadinha, nada de fazer esforço viu? Quando os pedreiros chegarem diga pra eles que eu encontrei a trena! Tá lá em cima da mesa deles... – vanessa assentiu. – Tchau meu bem. – deu um beijinho nela.

Van- Mamãe, eu não tenho mais quatro anos. – ela reclamou.

Gina- Mas se comporta como tal...

Van- Eu tenho mesmo que ficar presa aqui sem poder fazer nada? – ela disse chorosa.

Gina- Mas você pode ver TV, usar a internet, dar uma voltinha pela rua, mas nada de fazer esforço viu? Daqui a pouco a Frida (mulher que “cuidava” dela) chega.

Van- Vocês acham que eu sou um bebê... – com um bico. – Alguém, por favor, avisa pro zac que eu sei me cuidar sozinha?

Greg- Não seja teimosa vanessa, será que toda manhã é a mesma ladainha? –greg esbravejou. – Você tem que agradecer a Deus por zac ser tão paciente, se fosse outro estava pouco se importando com o seu conforto, mas não, ele paga todas as suas despesas, contrata uma empregada pra servir você, compra tudo o que você quer e realiza cada capricho seu, e você só faz reclamar.

Agora ela já tinha caído no choro. Greg rolou os olhos.

Gina- greg, não fala assim com ela. – gina disse sentando ao lado da filha. – Ela está sensível.

Greg- Sensível nada... Vanessa merece é umas boas palmadas! – ele assentiu. – Você emprenhou duas vezes mulher, e nunca vi tanta chatice.

Gina- Mas cada gestação é diferente... – gina explicou.

Van- Eu não quero mais ver o senhor... – vanessa disse, soluçando.

Greg- Que nada filha... – ele negou com a cabeça dando um beijinho na cabeça dela. – Papai não faz por mal, só quer que você pare com tanta teimosia e chatice. Se cuida viu, qualquer coisa nos ligue.

Os dois se despediram dela e saíram. A morena parou de chorar e ficou vendo o desenho entediada, não aguentava ficar sem fazer nada, levantou e lavou a loucinha que tinha sujado no café e subiu para seu quarto, pegou algumas roupinhas dos bebês e ficou ali arrumando-as.

Van- Onw... – sorriu ao pegar um sapatinho minúsculo. – Que fofinho. – beijou o sapatinho e o colocou no lugar, mal via a hora do quartinho deles ficar pronto para que ela pudesse arrumar cada detalhe, ainda bem que já estavam na fase de acabamento. – Mamãe não vê a hora de vocês nascerem! – ela disse sentando na cama e acariciando a barriga. – Eu sei que vocês vão me trazer muitas alegrias! Serão motivo de orgulho pra mim! – sorriu mal vendo a hora de conhecer os filhos.

Austin- vanessa! – ouviu alguém chama-la lá embaixo, reconheceu a voz de austin e saiu com um sorriso.

Van- Oi austin! – ela disse descendo as escadas.

Austin- Não precisava você descer... – ele disse sorrindo.

Van- Que nada. – ela deu de ombros. – Eu pensei que estivesse no trabalho...

Austin- Sim, eu realmente já estava a caminho, mas vim aqui te dar bom dia! – ele lhe deu um selinho carinhoso. – Olha o que eu te trouxe. – tirou uma florzinha minúscula e lhe entregou.

Ela sorriu mordendo o lábio.

Van- Não tinha uma menor não? – ela riu pela florzinha ser tão pequena.

Austin- Não zoa, foi de coração. – ele fez uma caretinha engraçada. – Como passou a noite?

Van- Mal, eu estou me sentindo tão... – suspirou. – Tão grávida. – fez uma caretinha e ele abriu o riso.

Austin- Não fica assim mulher. – ele disse ainda rindo. – Falta só um pouquinho.

Van- Falar é fácil. – ela rolou os olhos. – Como foi ontem, lá na feira?

Austin- Foi chato sem você. – ele fez um biquinho e ela lhe deu outro beijinho. – Mas eu como sempre aguentei firme. – ela riu. – Ah, eu vi o Efron lá. – disse com um sorrisinho.

Vanessa estranhou. Zac em uma feira de artesanato? Pensou que ele odiasse essas coisas.

Van- O que ele estava fazendo lá?

Austin- Passeando. – ele deu um sorrisinho amarelo.

Van- Fala logo, ele estava com uma mulher?

Austin- Ok... – ele rolou os olhos. – Estava com uma mulher. – ele disse com um sorrisinho. – Me senti até mal de interromper o super amasso que os dois estavam dando. – vanessa ficou amarela e engoliu o seco. – Ela era bem bonita, até parecia com você um pouco. Vanessa? – ele perguntou ao ver ela se abanando.

Van- Se acalma... – ela disse. – Eu estou bem.

Austin- Ah sim... Você ficou chateada por ele estar com outra? – perguntou receoso. Ele sabia que antes vanessa gostava de zac, mas pensava que com todo esse tempo de namoro tinha feito ela desencanar.

Van- É claro que não austin. – mentiu, estava odiando saber que enquanto ela sofria, prenha e sozinha em casa, zac ficava as voltas com essas vadias. Aquilo era muito injusto.

Austin- É que por um momento eu pensei que você ainda gostasse dele... – ele disse.

Van- Que nada, eu odeio aquele louco. – ela bufou, irritada. – O homem que eu amo é você, austin. – ela sorriu e o chamou para um beijo.

Ele a beijou e logo se despediu dela, pois estava atrasado para o trabalho. Vanessa subiu de volta para o quarto e ficou pensando em zac com essa fulana, será que ele gostava dela? Não aquilo era impossível, com certeza era mais um casinho.

Van- zac me ama. – ela disse pra si mesma começando outro choro. – Só ama a mim!

Depois de muito choro, adormeceu.

Os dias foram passando e sami não desgrudou mais, desde a noite que passaram juntos ela começou a visitar a empresa frequentemente. E zac gostava da companhia dela, era engraçada e boa gente, tinham uma amizade com direitos, o que era bom para os dois, afinal nenhum exigia nada do outro.


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