Capítulo 157

Zac- Doutor, sou eu... Zac Efron. – pausa. – Estou bem, estou maravilhosamente bem... – dizia eufórico. – Doutor, os meus moleques estão nascendo! Eu vou ser pai! – pausa. – Eu estou calmo, eu preciso do senhor... – pausa. – Sim, a mãe está com dores e a bolsa estourou. – pausa. – Ok, eu estou indo até ela e nós vamos direto pra lá, ok... – pausa. – Eu já disse que estou calmo! – riu. – Tudo bem, pode deixar, até mais! – desligou.

Em menos de dez minutos estava estacionando o carro na frente da casa da morena.

Abriu o portão e entrou na casa, ali da sala mesmo já conseguia ouvir os gritos e os palavrões de Vanessa, subiu as escadas e entrou no quarto dela, tinha algumas mulheres e ela estava debruçada na janela.

Gina- Ai, até que enfim, meu filho! – gina disse, agradecendo a Deus.

Zac as cumprimentou com a cabeça indo até vanessa.

Zac - Como está querida? – ele se aproximou dela.

Van- Como você acha que eu estou? – ela berrou. – Eu estou péssima! – berrou.

Zac- Tudo bem eu entendo que esteja alterada, mas nós precisamos ir... – tocou o ombro dela.

Van- Não chega perto de mim... – ela disse entredentes. – Eu juro, Zac Efron que quando essa tortura acabar eu vou cortar seu pinto fora, pra você não fazer isso com mais nenhuma outra mulher. – disse aos prantos. – como essa porra doí!

Ele deu um sorrisinho amarelo às mulheres que ali estavam.

Zac- Vamos querida, o doutor já está nos esperando. – ele chamou, carinhosamente. – Eu juro pra você que vai passar.

Van- Ah, mamãe eu não quero ir! – vanessa foi até a mãe e a agarrou. – Eles vão me cortar no meio como uma vaca velha.

Gina- Você vai minha querida... – gina disse. – Ande, venha. – colocou as duas bolsinhas dos bebês nos ombros. – Ash, por favor querida, pegue a bolsa da vanessa! – apontou uma malinha media no canto do quarto.

Com muito custo, Vanessa desceu as escadas e zac abriu a porta do carro para ela.

Zac- Ashley você sabe dirigir esse carro? – ele perguntou.

Ash- Sei sim. – a loira analisou.

Zac- Então toma. – ele jogou a chave. – Você já conhece o caminho, certo?

Ash- Certo. – ela sorriu, rodando a chave.

Zac entrou no banco de trás com vanessa, e gina foi na frente com Ashley.

O caminho para a maternidade foi um pouco complicado, o transito estava um saco, vanessa xingava tudo e esperneava pela dor, não estava aguentando, apesar de xingar zac ela não o soltava de jeito nenhum, aquilo o deixou feliz de certa forma, significava que ela sentia proteção ao seu lado. Gina telefonou para greg, Monique e austin, ambos estavam indo em direção ao hospital.

Ao chegarem lá internaram vanessa com rapidez, a morena já estava suando e queria que aquele inferno acabasse logo.

Van- AAAA, que dor! – ela grunhiu sentada na cama, enquanto acariciava a barriga, que estava toda torta aquela altura.

Greg- Fez, agora aguente. –greg zombou.

Van- Papai, me erra. – ela bufou. – Que horas eu vou tomar aquela injeção nas costas? – ela perguntou a enfermeira.

- Logo querida. – ela sorriu. – Procure relaxar sim? Já estamos preparando tudo para a operação.

Van- Eu só tenho algo a dizer. –Vanessa começou. – Eu quero que me enterrem ao lado do meu avô. – ela fechou os olhos.

Gina- Ora, pare de falar besteiras menina! –gina repreendeu.

Zac- vanessa tenta relaxar. –zac pediu.

Van- Você, calado! – ela pôs o indicador nos lábios, fechando os olhos. – Tudo isso é culpa sua! – ele bufou e rolou os olhos. – Ai, meu útero! Como isso dói, inferno!

Austin apareceu.

Austin- Olá! Boa tarde. – ele disse da porta. – Posso entrar?

Van- Entra austin. –  disse tentando sorrir. – Também veio acompanhar minha morte de perto?

Austin- Que horror vanessa. – ele negou com a cabeça. – Vai dar tudo certo, você está ótima.

Van - Sei... – ela ergueu a sobrancelha.

Austin- Ansioso zac? – ele perguntou ao loiro.

Zac- Demais. – com um sorrisão enorme.

Van- AAAAAAAAA, eu quero vomitar! – vanessa berrou. A enfermeira lhe estendeu um saquinho e ela vomitou o pouco que tinha comido de manhã.

O doutor aparece, fazendo o estomago da morena se contrair de nervoso, ela estava em pânico.

- E então mocinha? – ele sorriu. – O que acha de irmos fazer esses garotões nascerem?

Van- Vai doer? – ela perguntou com a sobrancelha erguida.

- Não.

Van- Então vamos! – assentiu um pouco alterada.

Todos riram.

As enfermeiras ajudaram vanessa a trocar de maca e em seguida a ajudaram a trocar de roupa, colocando uma espécie de touca em sua cabeça, a morena estava muito nervosa, tinha certeza que estava se tremendo.

Zac também pôs uma roupa bem parecida, e foi acompanhando a maca, em que a levavam para a sala de cirurgia.

Chris- Ei cara. – ele ouviu a voz de chris e parou.

Zac- Como você sabia onde eu estava? – ele perguntou com um sorriso.

Chris- Minha namorada é a melhor amiga da vanessa. – lembrou. Zac bateu na testa. – Boa sorte! – ele pôs a mão no ombro do amigo.

Zac - Valeu. – ele engoliu o seco. – Eu estou muito nervoso.

Chris- Não fique, vai dar tudo certo! – chris garantiu. – A proposito, eu liguei pros seus pais, avisando.

Zac - Não acho que eles venham. – zac disse tristemente. – Minha mãe odeia a vanessa.

Chris- Eles podem vir. – chris sorriu. – Vai lá, a vanessa precisa de você.

Zac - Valeu cara! – sorriu de leve e correu para alcançar a maca.

Van- Onde você estava? – Vanessa perguntou, e ele pode ver que ela estava chorando.

Zac - Eu estava falando com o chris... Ei meu amor, não chora. – ele apertou a mão dela. – Eu estou aqui com você. – beijou-lhe a mão.

Van - Eu estou com medo zac... – ela disse e ele pode ver nos olhos dela aquela menina por qual ele era apaixonado.

Zac - Não precisa você ter medo, vai dar tudo certo.

Van - zac... – ela disse aos soluços. – Se eu morrer, promete que vai cuidar bem dos nossos filhos? Promete.

Zac - Para com isso querida, você não vai morrer... Tá tudo bem.

Van- Eu estou com medo. – olhando para os lados com lagrimas. – Promete?

Zac- Eu prometo meu bem.

Ela assentiu e adentraram na sala de cirurgia. As anestesistas pediram para Vanessa virar para que pudesse receber a peridural. Ela o fez com o coração aos pulos, estava completamente em pânico, nunca tinha sido operada na vida.

Zac- Tá tudo bem, viu? – zac disse, e ela sabia que só estava aguentando tudo aquilo por que ele estava ali, senão já teria tido um ataque de pânico.

Ela sentiu aquela agulha gigante atravessar sua espinha e prendeu a respiração... E se aquela troço quebrasse? Sentiu um estalo e arregalou os olhos.

- Está tudo bem, eu só retirei a agulha. – a anestesista explicou. – Agora você vai sentir seu corpo dormente, ok? – ela disse ajudando vanessa a se arrumar outra vez. Colocaram os braços dela abertos em forma de cruz e aos poucos a morena foi sentindo seu corpo adormecido.

- Vamos começar. – doutor apareceu, se aproximando deles. – Está tudo bem mocinha? – perguntou a vanessa, que estava com os olhos encharcados de lagrimas. – Ora não chore, vai ficar tudo bem. – ele sorriu. – Está sentindo isso? – ele deu uma leve espetada de agulha no ventre dilatado. Vanessa negou. – Ótimo, a anestesia está ok! Vamos começar.
Ele começou a cirurgia. Zac estava filmando tudo, estava muito ansioso.

- Os bebês já tem nome? – o doutor puxou assunto, pra descontrair.

Zac - Ainda não, nos decidimos que cada um vai escolher um... Estou esperando pra ver a carinha deles pra decidir. – zac sorriu.

Vanessa não estava conseguindo sequer falar, estava nervosa demais por saber que sua barriga estava sendo aberta.

Após alguns minutos o doutor sorri.

- Olha só o que temos aqui... – ele puxou o primeiro bebê, zac sorriu ao ver o seu filho, o pequeno começou a chorar alto, um choro fino, a enfermeira o pegou com cuidado para que fosse examinado.

Zac- Meu Deus! – ele pôs a mão na boca e encarou Vanessa, que sorria com lágrimas.

Dois minutos depois o doutor tira o caçulinha, que também abriu o berreiro, esse era mais alto e agudo.

- Pelo jeito esse mocinho vai ser fogo! – o doutor brincou o entregando para a enfermeira.

Vanessa sorria e chorava, não podia acreditar que aqueles dois bebezinhos eram seus mesmo, eram tão pequenos, ela estava tão feliz.

Van - Vai lá zac... Olha eles! – ela disse sorrindo, com os olhos cheios de lagrimas. – Não saí de perto deles.

Zac assentiu e foi até os bebês, que agora estava sendo limpos, assim que os viu ele abriu um sorriso enorme.

- Olá papai! – a enfermeira sorriu. – Meus parabéns, os dois estão muito saudáveis.

Zac- Graças a Deus. – ele agora observava os pequenos, um chorava escandalosamente e o outro apenas olhava a enfermeira com curiosidade. – Eles são perfeitos! – falou pra si mesmo, com emoção.

Depois de limpa-los as enfermeiras os levaram até vanessa, que sorria e chorava, queria muito pegar eles no colo, mas no momento infelizmente não podia.

Vab- Onw meus amores... – ela sussurrou cheirando a bochechinha de um deles. – A mamãe ama muito vocês... Muito viu?

Zac sorriu e se abaixou até ela.

Zac - Obrigado por ter me dado esse presente vanessa. – ele lhe beijou na testa e ela apenas sorriu, assentindo, afinal estava sentindo-se sonolenta devido à anestesia.

Enquanto isso, do lado de fora, estavam todos esperando alguma noticia, afinal fazia um bom tempo que vanessa tinha entrado na sala de parto.

Ash- Ai eu vou enlouquecer. – Ashley grunhiu, enquanto andava de um lado para outro.

Gina- Fique calma querida. – gina sorriu, ficava feliz por saber que sua filha tinha uma amiga como Ashley, que apesar de não ser flor que se cheire, já tinha demostrado inúmeras vezes o quanto gostava de sua menina.

Ash- Ai tia, me dá agonia ficar esperando. – ela voltou a sentar-se ao lado de chris.

Chris- Se acalma loirinha, não se esqueça que isso é uma operação. – chris beijou seus cabelos assim que ela apoiou a cabeça no ombro dele.

Mon- Mas que tá demorando, isso está. – Monique comentou.

Austin- Eu só quero que tudo ocorra bem, só isso que eu quero, pode demorar o quanto for. – austin disse e em seguida fechou os olhos, estava morrendo de sono.

David- Boa tarde! – alguém disse e todos se viraram para olhar.

Era david o pai de zac, que vinha acompanhado de Stella.

Ash- Seu david! – Ashley sorriu.

David- Como vai Ashley? – ele perguntou, com simpatia. – E seu david não, pelo amor de Deus, apenas david. – ele riu.